Passado quase um mês de aulas de Corte, Costura e Modelagem vou mostrar aqui a evolução da minha primeira peça que finalmente acabei esta segunda-feira e já comecei a fazer os moldes para uma nova peça, uma saia pencil.
    Mas primeiro que tudo, no outro post Entre Costuras #2 muita gente pediu-me para mostrar depois como está a ficar o meu mostruário de tecidos e acabamentos, deixo aqui uma foto em baixo.


    Depois de ter começado esta peça com o molde em papel craft e passado o molde para papel vegetal, foi hora de começar a passá-lo para o tecido, fazendo marcações a giz de alfaiate para cortar o tecido, marcações a linha e por fim alinhavando em diversas fases. O passo seguinte foi coser à máquina, colocar fecho normal e fazendo a bainha, passando a ferro várias partes do tecido.


    O que se seguiu foi basicamente fazer quase tudo o que fiz no tecido normal mas desta vez no forro, que revelou-se mais difícil devido ao tecido ser escorregadio.


    Depois tive que alinhavar o forro ao tecido, preparar o cós da saia e aprendi a costurar à mão para finalizar as costuras do cós, do fecho com o forro e pregar os colchetes. .

    O livro "O Ódio Que Semeias" da autora Angie Thomas e esta barbie fashionista foram dois dos meus presentes de natal, acho que melhor combinação é impossível, estava tão ansioso para ler este livro e não só ele correspondeu às minhas expectativas como as superou completamente.
    Gostei tanto que estou a desejar que haja alguém que se lembre de fazer uma excelente adaptação ao cinema, esta história tem tudo para gerar um filme maravilhoso.

    Starr tem 16 anos e move-se entre dois mundos: o seu bairro periférico e problemático, habitado por negros como ela, e a escola que frequenta numa elegante zona residencial de brancos.
    O frágil equilíbrio entre estas duas realidades é quebrado quando Starr se torna a única testemunha do disparo fatal de um polícia contra Khalil, o seu melhor amigo.
    A partir daí, pairam sobre Starr ameaças de morte: tudo o que ela disser acerca do crime que presenciou pode ser usado a seu favor por uns, mas sobretudo como arma por outros.
    Um poderoso romance juvenil, inspirado pelo movimento Black Lives Matter e pela luta contra a discriminação e a violência.     Vou confessar que quando era criança um dos meus desejos era ter uma barbie com este tom de pele (ou semelhante), mas era difícil de encontrar no mercado, eu gostava de acreditar nessa altura que a única razão para não haver muitas no mercado era porque eram tão lindas, tão únicas que eram uma raridade, uma preciosidade.
    Isto tudo leva-me ao tema central deste livro, o racismo, mas o que está presente neste livro é um racismo de ambas as partes, de ambas as cores da pele e outro tema que vem interligado, infelizmente ouvimos muitas vezes falar nas notícias que nos chegam dos EUA, as constantes mortes de pessoas afro-americanas, jovens, muitas delas sem terem ligação ao mundo do crime mas que são "confundidas" por causa somente da sua cor da pele.
    É um livro forte, uma temática bastante sensível, arrepiou-me tantas vezes... Gostei muito, pensei que fosse um young-adult leve, uma história bem juvenil, mas não, é uma história madura, séria, bem real.


    O que ela sente é que tem que ser uma pessoa diferente em cada um dos seus mundos, para ser socialmente aceite, facto que a perturba porque nunca se sente ela mesma, sente que está a constantemente a representar.
    E namorar com um rapaz caucasiano, Chris, traz-lhe todas as dúvidas que foram incutidas nela.

    No jantar do amigo secreto do meu grupo de amigas, calhou-me uma das minhas melhores amigas, tanto ela foi a minha amiga secreta como eu o dela (pelo segundo ano consecutivo!!! :P) e o presente que me calhou e como ela sabe que eu adoro cozinhar, foi um desafio de 30 dias com receitas.


    Não vou fazer os 30 dias seguidos, vou fazer ao longo do ano e postando aqui o desafio, achei uma ideia engraçada não só para me desafiar a fazer coisas diferentes como também vai servir como material para o blog, porque irei postar independentemente se o resultado foi bom ou não. Fico muito curioso por saber que receitas tem, é que é tipo surpresa, temos que ir arrancado como se fosse uma senha que se tira, portanto não se sabe o que lá está.





    Segundo diz na embalagem tem a receita à frente e a lista de compras atrás de cada senha.

    O primeiro desafio é....




    Nunca fiz gaspacho na minha vida, vai ser a primeira vez que vou confeccionar este prato, começa mesmo com um desafio e já posso adiantar que o próximo também nunca fiz, já estou a ficar meio assustado, mas isto vai ajudar a superar-me na cozinhar, a ir um pouco mais além e quiçá se não sai destes desafios novos pratos preferidos cá de casa. :)

    É a segunda vez que recebo produtos da Banggood e gosto muito, não só corre tudo bem, a encomenda vem bem embalada, chega relativamente rápido, como os produtos têm muita qualidade e adorei todos eles.

    Tomei recentemente conhecimento da loja online Dresslily, foi a primeira vez que tive a oportunidade de fazer uma encomenda, correu relativamente bem, isto porque a encomenda foi dividida em duas, a roupa chegou no início de Janeiro, já o relógio só chegou esta sexta feira passada.

    No passado fim-de-semana finalmente eu e o meu grupo de amigas conseguimos fazer o nosso jantar do amigo secreto, um jantar que serviu não só esse propósito como também para inaugurar a casa de uma delas e comemorar o primeiro bebé do grupo que vem a caminho.
    Tinha pensado num look para fotografar e decidi levar a minha máquina profissional da Canon que já não usava há muito tempo, mas como sempre tinha que correr algo menos bem, começou a chover no momento em que estava a fotografar, teve que ser por duas vezes e muito rápido.


    Foi dia de estrear peças novas, a mochila da Zara que eu digo sinceramente estou completamente apaixonado, não só ela é linda de morrer, como adoro o posicionamento das alças e é super confortável, foi paixão à primeira vista e pelos vistos vai ser um amor duradouro.




    O casaco e as calças foram prendas de natal do namorado como coloquei aqui: Ceia e os presentes, eu mal vi estas calças na Zara sabia que tinha que as ter, são tão a minha cara e adoro a forma como elas me assentam nas pernas, adoro a cor, o padrão, os fechos! É mais um amor. E também gosto muito deste sobretudo da Mango, super confortável.

    Uma das minhas mais recentes leituras foi um dos livros que estava na minha wishlist desde que ele saiu, foi um dos meus presentes de natal, o"Mil Vezes Adeus" do autor John Green publicado pela Edições ASA, uma história young-adult que traz para a discussão a ansiedade e o TOC.

    Não era intenção de Aza, uma jovem de dezasseis anos, investigar o enigmático desaparecimento do bilionário Russell Pickett. Mas estão em jogo uma recompensa de cem mil dólares e a vontade da sua melhor amiga Daisy, que se sente fascinada pelo mistério. Juntas, irão transpor a distância (tão curta, e no entanto tão vasta) que as separa de Davis, o filho do desaparecido.
    Mas Aza debate-se também com as suas batalhas interiores. Por mais que tente ser uma boa filha, amiga, aluna, e quiçá detective, tem de lidar diariamente com as suas penosas e asfixiantes «espirais de pensamentos». Como pode ser uma boa amiga se está constantemente a pôr entraves às aventuras que lhe surgem no caminho? Como pode ser uma boa filha se é incapaz de exprimir o que sente à mãe? Como pode ser uma boa namorada se, em vez de desfrutar de um beijo, só consegue pensar nos milhões de bactérias que as suas bocas partilham?
    Neste tão aguardado regresso, John Green, autor premiado de A Culpa É Das Estrelas e À Procura de Alaska conta, com dolorosa intensidade, a história de Aza, numa tentativa de partilhar connosco os dramas da doença que o afecta desde a infância. O resultado é um romance brilhante sobre o amor, a resiliência, e o poder da amizade.

    John Green sempre a trazer-me leituras frustrantes, acabo sempre com a curiosidade de ler os seus livros na esperança de voltar a encontrar um maravilhoso “A Culpa é das Estrelas”, mas sem sucesso.
Apesar das minhas expectativas serem demasiado altas e não terem sido correspondidas, eu gostei deste livro, identifiquei-me um pouco com a Aza no quesito da sua doença mental, mas esse facto deixou-me muito frustrado, porque fui lendo sempre numa perspectiva optimista e o livro dá-nos um banho de realidade, por vezes queremos que o mundo seja cor-de-rosa, mas ele não o é e John Green atira-nos isso à cara nesta história.