Mrs. Margot
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    O ano de 2019 foi dos piores anos da minha vida, não que 2018 tenha sido uma maravilha, mas este ano recorrente conseguiu suplantar...

    Sem dúvida que este foi o ano que mais me desafiou a enfrentar a minha ansiedade, a minha agorafobia, fui obrigado pela vida, como se tivesse sido jogado numa arena repleta de leões e depois dissessem "agora desenrasca-te!" e fui-me desenrascando, superando cada obstáculo, tornando-me cada vez mais capaz, corajoso, independente, conquistando coisas que queria e desbravando todos os caminhos sozinho.


    E é aí que reina a questão, poderia ter sido tudo só superação se não tivesse sido feito em cima de um grande sofrimento, os momentos maus superaram os positivos, foi o ano que mais me senti sozinho, tive que enfrentar tudo, sofri muito e tive que ir buscar forças, sabe-se lá onde para aguentar cada dia, foi mesmo viver um dia de cada vez sem saber se ia aguentar toda a pressão que a minha cabeça sentia... Por vezes colocar um piloto automático, outras vezes não conseguir e ir-me abaixo, desiludi-me, chorei muito este ano... Bati no fundo do poço várias vezes e sinceramente não sei como consegui aguentar cada embate, porque foi duro, continua a ser duro... 2019 não vai dar nenhuma abevia até ao último dia...

    Assim, 2019 não vai deixar saudades nenhumas... Só quero que acabe! E que o ano que se segue me torne uma pessoa cada vez mais independente, que a minha força nunca se acabe e que consiga superar tudo, os bons momentos superem os menos bons. Tenho que me colocar em primeiro lugar umas 10 vezes antes de pensar em qualquer outra pessoa, deixar de sacrificar a minha vida e planos por outros, exigir o respeito dos outros e ir atrás dos meus planos, projectos, conteúdos, nem que o tenha que fazer sozinho. Ser mais eu, por mim.

    Adorava estar cheio de esperanças num ano novo, mas sinceramente já não espero nada... O que só desejo é que não seja tão mau quanto este e vou fazer por isso.

    Esta é a minha última publicação do ano... Não vou fazer os balanços que costumo fazer porque estou mesmo sem espírito.

Desejo-vos do fundo do coração,
um 2020 repleto de felicidade.
Tiago Marques


    Este já era um lançamento muito esperado por mim, já há muito tempo que via as bloggers literárias brasileiras que sigo a tecerem os melhores elogios sobre este livro e quando finalmente foi publicado em Portugal, tive logo que o comprar e ainda bem que o fiz, porque posso começar por dizer que foi a melhor leitura que fiz este ano (até agora).
    O livro "Mil Beijos" da autora Tillie Cole é um lindo romance young-adult, cheia de metáforas bonitas para levarmos para a vida, não quero entrar muito em spoilers porque há uma razão para este livro ser muito bonito, essa razão passa pelo twist, pela razão que a protagonista corta relações com o rapaz que ama... só digo, vale muito a pena ler!


"A vida é frágil. E nessa fragilidade há força. Há amor. A vida é curta. Vive intensamente e ama ainda mais. Vive uma vida bela."


Título em Portugal: Mil Beijos
Título Original: A Thousand Boy Kisses
Autor(a): Tillie Cole
Nº de Páginas: 368
Lançamento: 05/2019
Editora: Quinta Essência

Sinopse:
    Um rapaz.
    Uma rapariga.
    Um elo que se forma num segundo. Um amor que nem o tempo ou a distância poderão destruir, pois é eterno…

    O jovem Rune Kristiansen está de regresso a Blossom Grove, na Georgia. Foi nessa pacata vila que, com apenas cinco anos, conheceu o amor da sua vida: Poppy Litchfield. Foi lá que cresceram juntos, que planearam um futuro a dois. Quando Rune foi obrigado a partir, os jovens trocaram juras de amor eterno. Poppy prometeu esperar… e subitamente, deixou de dar notícias.

    O que terá levado Poppy a remeter-se ao silêncio?
    Como pode ela ter esquecido tudo o que viveram juntos?
    Para poder avançar com a sua vida, Rune está decidido a deslindar o mistério do afastamento de Poppy. E também completar uma estranha e já antiga missão.

    Mas Rune não podia adivinhar que o pior golpe ainda está para vir….

    Depois de ler Mil Beijos, dificilmente irá esquecer o nome da sua autora, Tillie Cole. Vai rir, vai chorar, e vai reviver também o grande amor da sua vida…

______________________________________________

    Tenho lido cada vez menos, não só por causa de não andar com tanta cabeça para isso, como também tive várias leituras frustrantes seguidas, algumas deixadas mesmo a meio (coisa rara em mim), por isso já há algum tempo que não lia um livro tão bonito, que me fizesse chorar tanto.
Valeu a pena esperar pela edição portuguesa e ler uma história comovente.

    O amor de Poppy e Rune é transcendental, parecem duas almas velhas que se encontraram em criança e viveram um amor intenso, um verdadeiro conto de fadas, mas que estava destinado a ser um romance curto... Um afastamento radical provoca sempre questões, mudanças que podem ser irremediáveis, sobretudo na adolescência, nós mudamos, sentimentos mudam, a revolta parece sempre do tamanho do mundo e é difícil perdoar. O Rune mergulha nessa revolta entrando numa escuridão da qual é difícil sair, não percebendo porque Poppy que lhe jurou o amor eterno, de um momento para o outro deixou de comunicar, de dar notícias.
    Mas como nesta vida de karma, tudo o que vai volta, eles voltam a reencontrar-se...

    Os momentos descritos nesta história são completamente irresistíveis, idílicos... as flores de cerejeira, o nascer do sol, o significado dos mil beijos guardados num jarro...

    Não vou desvendar a razão porque Poppy cortou relações e contacto com Rune, porque essa é uma surpresa que o leitor precisa de ter, mas devo dizer que quando eles se reencontram, as feridas deles, tornam-se as nossas feridas... Chorei mesmo muito, houve alturas que tive que parar, deixar as lágrimas rolarem, soluçar mesmo se preciso, abraçar o livro e só depois continuar...

    Um romance young-adult com uma bonita história de amor incondicional, que ultrapassa todas as barreiras, sabendo que para se amar por inteiro tem que se deixar sangrar, sarar e seguir em frente, não é fácil... o livro foi muito lindo.

    E acabo com uma citação que só percebe quem ler o livro:
    “... e o meu coração quase explodiu.”


Boas leituras! =)
Mrs. Margot

    Estas foram as minhas mais recentes aquisições para a minha colecção Barbie Fashionista que podem ver na publicação que fiz sobre as mesmas, em Barbie Fashionista.

    Esta primeira estava na minha wishlist e foi-me oferecida pelo meu pai e a minha querida madrasta, que me fizeram a surpresa no final deste verão, quando entrei no carro deles, no lugar onde costumo ir sentado estava esta beleza à minha espera.


    Em cada espaço comercial que tem zona de brinquedos com barbies eu entro, porque esta colecção vem em sortido, ou seja, entram em dois sítios diferentes e é provável que encontrem barbies diferentes de um sítio para outro, mesmo sendo da mesma cadeia de supermercados.

    Recentemente quando estive na Suíça, entrei numa dessas zonas e numa selecção de 10 Barbies e 2 Kens desta colecção, não tinha nenhum deles e foi difícil a escolha, mas acabei por escolher esta barbie mais radical que eu gostei muito, de porte pequeno e com este cabelo lindo.


    Já esta que também comprei na Suíça, estava na minha wishlist, era a que neste momento mais queria ter e já tinha pensado em encomendá-la num site estrangeiro, foi uma surpresa maravilhosa encontrá-la no supermercado suíço. É linda, especial e inclusiva, tal como esta colecção, nunca pensei ver e ter uma barbie com uma prótese numa das pernas, adoro-a, porque é bonita e pelo que representa. Só tive pena de não encontrar a Barbie em cadeira de rodas que também está muito bonita.


    Como já referi na publicação anterior sobre as Barbies, como fã que sempre fui, o que me apaixonou nesta colecção de Fashionistas é porque ela é inclusiva, nesta colecção existem barbies sem cabelo, de vários tons de pele, de três tamanhos diferentes, as altas, estatura média e as baixas, também existe as lindas plus size, com características especificas como sardas, ser albina, etc... e agora mais recentemente foram adicionadas a esta colecção as com deficiência motora como esta sem uma perna e com uma prótese, as que estão de cadeira de rodas e espero que hajam no futuro mais especiais como estas.



O que acham destas novas aquisições?
E desta colecção inclusiva?
Mrs. Margot 


   Uma das minhas primeiras clientes pediu-me um vestido para ir ao casamento do filho, queria um vestido de cerimónia mas que pudesse usar noutras ocasiões.

    Foi uma responsabilidade enorme começar já a fazer uma peça que era para a mãe do noivo, que iria também estar no altar sobre o olhar atento de todos, para além disso o casamento era na Suíça, razão essa que não seria fácil por causa das provas... foi um trabalho árduo, mas compensou.

    Tudo começou com a escolha de um figurino de um dos meus catálogos, para servir como base de inspiração, depois foi criar a modelagem do vestido e como um dos pedidos era que fosse um vestido que desse para usar noutras ocasiões, optei por sugerir que a saia chiffon comprida fosse removível, assim teria basicamente dois vestidos num único, a cliente adorou a ideia (e já usou o vestido sem a cobertura noutro evento, a fotografia não faz jus ao quanto lhe fica bem).

    O vestido base é em corte dior e escolhi o tecido "mikado" com brilho com o objectivo de dar forma, de armar mais e depois um chiffon leve, transparente, ambas na cor azul/verde petróleo.

    Também fiz uma écharpe a pedido da cliente com o mesmo tecido da saia e também fiz o cinto com o tecido do vestido base e com uma fita e fecho colocados à mão. Para além disso o marido também teve direito a um lencinho que fiz para colocar na lapela do blazer.







    
    E o resultado final no dia do casamento do seu filho! Missão cumprida. 




Um bom resto de semana! =)
Mrs. Margot

    Não posso dizer que esteja oficialmente de volta ao blog porque não sei se terei ainda motivação suficiente para me dedicar a este meu cantinho, mas vou tentar postar conteúdo nestes próximos tempos.

    Vou começar por partilhar as minhas mais recentes compras para este Outono/Inverno dentro destes tons:



Sweater de Waffle com gola | Camisola Riscas com Botões | Camisola Estrutura Losango

    Uma das tendências que eu ando a gostar muito são estas golas "perkin" da primeira camisola, são dentro do género turtleneck, que para quem não tem um pescoço longo, como é o meu caso, favorece-nos e podemos ter quase a sensação de "gola alta", esta é da Bershka.
    A segunda camisola devo confessar que tenho uma muito semelhante, a diferença desta da Zara, são estes botões dourados no ombro que eu adorei. 
    A última também é da Zara e é dentro daqueles tons que nestes últimos 3 anos tenho-me apaixonado, os castanhos, dourados escuros, amarelo torrado, mostarda, tons caramelo, têm sido cores que adoro conjugar nesta fall season.

Calças Skinny aos Quadrados | Calças 80s Chinos | Jeans Skinny com Corrente | 

    Em relação a estas primeiras calças da Bershka, também tenho umas semelhantes mas são de verão de um tecido leve e com uma dobra, já estas são mais apropriadas para esta estação fria, são cropped e skinny, ambas características que eu acho que me favorecem.
    As calças brancas da Zara foram um amor à primeira vista e a peça mais arriscada, são umas chinos estilos anos 80, geralmente ficam bem a rapazes mais altos e magros, não é o meu caso, mas gosto muito delas, adoro as pinças.
    Também adoro as pinças nas calças pretas de pano, são simples mas essas pregas dão-lhe um toque, também são cropped e também se encontram na Zara.
    As últimas são umas calças um pouco mais final de verão, ou já nesta meia estação, mas a cor é daquelas que adoro usar na fall season, são da Springfield, o tecido é um linho assim mais grosso, são também cropped.

Biker Dupla Face

    Este casaco da Zara foi outro amor, é quente que se farta, é lindo de morrer, fica-me muito bem e eu já só rezo para estar MUITO frio neste inverno para usar e abusar dele.


    Deixo aqui em baixo dois itens da Zara que eu fiquei debaixo de olho, bem podiam vir morar no meu closet, adoro esta camisola perkin verde escuro e acho este botim curto muito bonito, estão na minha wishlist. 
Sweater Gola Perkins Canelada   |   Botim Curto Pele Castanha


Bom fim-de-semana!
E boas comprinhas!
Mrs. Margot

    Desde cedo percebi o que é viver com depressão, na minha adolescência fui finalmente seguido e medicado, resultado de uma infância com falta de amor, maus tratos, abusos... fizeram de mim uma criança e adolescente cheio de medos, depois vieram os primeiros desgostos de amor, os problemas com a imagem, isso levou-me por caminhos tortuosos, bulimia, mutilação e tentativas de suicídio, a última vez que isso aconteceu foi grave, acabei num hospital, até hoje não me lembro de como fui lá parar nem o que aconteceu até estar naquele corredor. Aí prometi a mim mesmo que tinha sido a última vez, é um compromisso comigo meu, um respeito à minha vida, por mais que viesse a ter estados de depressão mais severos nunca iria voltar a chegar a esse ponto, passados 11 anos continuo a cumprir a minha promessa, por muito que a vida me continue a pôr à prova.



    A depressão vai e volta, ela tira férias, mas na verdade nunca se despede definitivamente, é nisto que eu digo que vou tendo, construindo, vivendo... Bolhas de felicidade! São os meus momentos felizes, seja uma boa manhã, tarde, noite, um concerto, um espectáculo, um evento, um jantar, um fim de semana fora, umas férias, as minhas aulas, estar com as minhas pessoas... Inevitavelmente o mal destas bolhas é que elas rebentam e a maior parte das vezes deito-me na cama e tudo o que sinto é um enorme vazio. A tristeza invade-me.



    Isto é para as pessoas que olham para mim e para a minha vida e acham que eu não tenho problemas, tenho, mas não ando por aí a partilhar com todo o mundo, o que vêem nas redes sociais é aquilo que quero mostrar, o bom, o feliz, as viagens, os bons momentos... O meu sorriso é uma mera máscara para tentar passar a imagem que está tudo bem.




    Decidi resguardar-me, guardar muito pra mim e para os meus, para aqueles que me ajudam a criar as bolhas de felicidade, que não me deitam abaixo, que não me deprimem ainda mais, tornei-me mais protector de mim mesmo, afastei-me de algumas pessoas exactamente para preservar o meu bem estar mental, emocional, eu lidava para além dos meus dramas, com os dramas dos outros, o que me fazia muito mal.


    Este último ano e meio tem sido o pior da minha vida, voltei a sentir uma avalanche de escuridão a toldar o meu espírito, os estados depressivos tornaram-se mais recorrentes e apesar de hoje eu ser um ser humano muito mais forte, há dias que sinto que não vou ser capaz de aguentar, é um esforço constante tentar sobreviver alguns dias. Tudo isto tem me tornado mais forte, mas tem sido à custa de muito sofrimento que tem deixado as suas cicatrizes.
    Disto tudo resulta a falta de motivação para os meus projectos, incluindo o blog... que tenho feito um esforço para postar, tenho bastante conteúdo para publicar, várias publicações no rascunho, mas sinto que nunca consigo alcançar o que quero, a força de vontade e a pouca energia não me deixam fazer e acabo por ficar frustrado e desanimado. Ponderei várias vezes e continuo a fazer, acabar de vez com este meu espaço... Não sei por quanto mais tempo terei ânimo para criar conteúdo.


    No meio disto tudo e porque o desabafo já vai longo... Já disse muitas vezes por aqui mas a gratidão foi talvez o sentimento que mais tem evoluído com o meu crescimento, eu era uma pessoa muito orgulhosa, aprendi a ser grato e sou verdadeiramente grato por tudo o que sou, o que tenho, pelas minhas pessoas, pelo bem que me fazem, por todo o apoio emocional, por tudo o que vou conquistando.


Desculpem o meu desabafo, 
tenham uma boa semana. 
Mrs. Margot


    Uma das últimas peças que confeccionei nas minhas aulas de Corte, Costura e Modelagem foi a minha primeira criação a 100 por cento, começou por um croqui em papel, passando a interpretação do desenho para a modelagem em papel e tecido. Fiquei super, mas super feliz com o resultado e de ter finalmente algo que foi criado e idealizado por mim.
    A peça que decidi fazer foi um vestido com decote em formato de coração e com bolsos, onde as linhas dos bolsos seguissem as linhas das pinças do top.


    Tudo começou com este desenho rápido que fiz com a ideia daquilo que queria fazer, portanto não liguem ao desenho que não está grande coisa.    


    Depois foi passar para a modelagem em papel, para o tecido, para o forro, fazer os bolsos forrados e com vistas.







Agarra-te ao que te faz feliz! =)
Mrs. Margot

    Já não ia ao teatro há muito tempo, tempo demais porque eu adoro e faz-me falta, assistir a uma boa peça ao vivo faz maravilhas à minha alma que sai sempre lavada, repleta e serena, tal como esta peça me fez.
    Assim que ouvi e li sobre o novo musical do Filipe La Féria sabia que queria muito ir ver e posso dizer que ele está finalmente de volta, depois de ter vistos algum teatro revista e outros espectáculos ao género Las Vegas pouco entusiasmantes, finalmente ele voltou com um musical digno de broadway, com uma vibe meio Les Miserábles.
    "Severa - A Mãe do Fado", conta a história de uma mulher bairrista e cigana, moradora num dos bairros de Lisboa onde a fama não era a melhor, era onde se juntavam as prostitutas, os criminosos, pobres e indigentes... Severa era mulher da vida mas também era fadista, considerada a criadora do fado lisboeta, o fado a música que a elite ignorava e o povo aclamava. Esta é a história de um povo, do povo português e da cidade de Lisboa, um espectáculo que certamente conseguirá estar anos em cena, estava com muitos turistas e isso é bonito de se ver, até porque o espectáculo está legendado em inglês, francês e espanhol.


    A personagem Severa é interpretada por duas artistas diferentes pela cantora e actriz Anabela e pela fadista Filipa Cardoso e eu estava a torcer para me calhar na noite que fui ver a Filipa Cardoso e foi o que aconteceu, ela tem alma de fadista, bairrista, tem aquele "ginete", o "pelo na venta", ela vestiu maravilhosamente o personagem, eu imagino uma Severa tal como ela interpretou... mas tenho curiosidade de ver com a Anabela, mais tarde quero conferir com faz ela o personagem.


    Tenho que destacar o Filipe Albuquerque, vi este rapaz a começar a trilhar este caminho nos espectáculos do La Féria e ele tem evoluído bastante, neste espectáculo ele faz o Custódia, um pobre indigente e enjeitado, um personagem maravilhoso, com canções lindas, a bonita voz dele transmite uma enorme emoção... que eu fui às lágrimas. 

    Este espectáculo tem de tudo um pouco, comédia, drama, romance, músicas lindas, um cenário ENORME (como já é conhecido o La Féria), é uma peça muito bem escrita, muito bem conseguida, ele atingiu aqui um género de perfeição. Nunca assisti a harmonias em coro tão perfeitas como este espectáculo e a nível visual está perfeito.

    Há vários momentos engraçados como os da taberna em que o João Frizza e a Yola Dinis interpretam os seus donos, também encontramos um pouco de história de Portugal sem ser maçador, onde Yola Dinis interpreta a rainha D. Maria II. 



    Recomendo vivamente que vão assistir a este maravilhoso espectáculo, não se vão arrepender, é dos melhores musicais portugueses nos últimos tempos, de grande qualidade artística. 


Vão ao teatro!
Bons espectáculos! =)
Mrs. Margot


    Nesta publicação em jeito de continuação da publicação A milhas: Conhecer Cracóvia (parte 1) vou falar dos sítios que escolhi para fazer as refeições em Cracóvia e algumas das iguarias tradicionais que fui experimentando.

    Nestes últimos anos antes de viajar escolho antecipadamente os restaurantes e pastelarias, para traçar os trajectos dos locais que quero visitar com os locais para comer perto de cada zona, tem corrido muito bem e ajuda-me a não perder tempo, sobretudo em viagens de 3/4 dias em que o tempo é essencial. Escolher espaços locais e não as cadeias fastfood foi das melhores coisas que passei a fazer, apesar de por desenrasque ter sido o nosso primeiro jantar em Cracóvia porque chegámos muito tarde. Como já tinha referido na publicação anterior, as coisas são relativamente baratas, porque a moeda polaca não vale tanto como o euro, logo a comida também é muito em conta.

    Antes de ir de viagem também pesquisei sobre os pratos e produtos tradicionais para poder provar, não tive tempo para provar todos (nem de perto), mas provei alguns, o que vocês vão encontrar em diversos restaurantes (quase todos) são a zurek soup - uma sopa com salsicha e ovo (pode ser servida também dentro de um pão), eu provei no restaurante Pod Wawelen mas era péssima e não correspondia ao que tinha visto, mas vi noutros restaurantes com muito bom aspecto e encontram também pierogis em todo o lado, eu comi nos 3 restaurantes, esta iguaria é um género de dumplin recheado.

    Pod Wawelen
    Este foi sem dúvida a pior escolha que fiz, a única que correu mal, era dos espaços mais avaliados, mais populares no TripAdvisor, fica de frente ao Castelo Real de Wawel e quando cheguei lá e vi espaço cheio e com fila, achei que teria tudo para correr bem, mas não, a sopa era gordurosa, os pierogis pareciam raviolis recheados com knorr, o meu bife não tinha sabor nenhum e o black angus dele parecia ter sido mastigado, não sabia bem e as batatas eram pré-fritas. Uma desilusão.
    Acho que a avaliação e a popularidade deve ser por também ser um pub e servirem canecões de cerveja de litro. Desaconselho como restaurante, foi o sítio onde pagámos mais e não valeu o preço.



    Szalone Widelce
   Este é um espaço moderno, bonito, com um staff simpático e foi uma refeição muito agradável.
    Começou com um paté de frango muito saboroso, uns pierogis com um queijo doce que eu AMEI, eram doces na medida certa e era capaz de comer aquilo todos os dias.
    Pedimos também tártaro de carne mas de facto não somos muito fãs, portanto não posso avaliar se era bom.
    Eu pedi para prato principal um peru recheado com espinafres num molho maravilhoso de natas, com gnocchi de batata com manteiga de ervas que estavam um pouco borracha mas eram agradáveis e o peru estava delicioso.
    Ele pediu um género de strogonoff com puré de batata e gostou de tudo.




    Pizzeria Rocula
    Para além dos restaurantes que escolho, levo sempre uns "suplentes" caso aconteça alguma coisa, nós éramos para ter ido ao "Ogniem i Mieczem" um típico polaco, mas estávamos cansados e fomos a este que eu tinha como suplente e era mais próximo do hotel, se forem a Cracóvia experimentem o outro e contem-me a experiência, espero voltar uma próxima e ir a esse.
    A experiência nesta pizzeria foi tão prazerosa, foi a refeição mais em conta que fizemos, começámos por pedir umas limonadas que confesso não eram nada de especial, muito aguadas, tirando isso, pedimos de entrada uns pierogis recheados com pato e maçã que eram simplesmente DIVINOS e umas bruschettas de presunto que cumpriram o esperado.
    Já não me recordo o nome dos nossos pratos de massa, mas eram ambos maravilhosos, provámos o prato um do outro e eram ambos ricos em sabor, muito bem confeccionados, ideal para fãs de pasta (como eu).
    Aqui também encontram a tal zurek soup e com um aspecto maravilhoso.



    Zapiekanka
    Esta é uma das iguarias tradicionais, encontram por toda a cidade mas dizem que as melhores são as do Bairro Judeu e então fomos lá experimentar, numa praceta com um pequeno mercado e uns quiosques que vendem "zapiekanka", que é um género de pizza mas numa baguete larga.
    É barata, pagámos uns 3€ e pouco e ela é enorme, é tradicional colocar cebolinho por cima mas esqueci-me, elas são ideias para um almoço, se quiserem para um brunch ou lanche podem pedir metade, esta era de frango e cogumelos com molho de manjericão, uma verdadeira delícia, simplesmente adorei.


   
  Oscypek
    Esta é outra iguaria tradicional, é um pastel de queijo de ovelha não pasteurizado e salgado que é feito na região das montanhas, que se encontra nos mercados que existe nas pracetas como mostro na imagem de capa deste post, nesses mercados encontram outras iguarias semelhantes e outras tradicionais como as salsichas (kiel basa).
    Nós não gostámos mas também não gostamos de queijo de ovelha, comprámos só mesmo por curiosidade, para provar, para quem gosta deste tipo de queijo é provável que goste, ele é bem intenso. 



    Chimney Cake Bakery
    Neste país em semelhança a muitos outros também têm uma iguaria tradicional que é uma massa frita com açúcar e canela, a lembrar os cinnamon rolls...
    Neste espaço que fica num belo jardim têm essas tradicionais e depois têm versões, esta que pedi era um cone de massa com um gelado (que sabia a sundae do mac, uma delícia) com morangos e nutella, para virem comer isto têm que estar com muita fome porque é super bem recheado, não só tem no fundo deste "copo" de massa nutella e morangos, como tem muito gelado MESMO! Mas é uma verdadeira delícia! E a massa é doutro mundo, gostei bastante!


    Stara Paczkarnia
    "Paczki" é outra iguaria tradicional, é um género de bola de berlim, recheada com doce de framboesa ou rosas e um creme amarelo de baunilha ou pasteleiro.
    Comi um no Gorace Paczki, mas os meus favoritos foram os deste espaço, que fica próximo ao espaço que referi a cima, os paczki são aqueles primeiros na primeira prateleira e eram deliciosos, gostei muito. 
    Encontram alguns pela cidade e claro com opções e combinações diferentes, nós comemos mesmo os tradicionais com doce de framboesa e o creme. 


    
    Krówka
    Este é um doce típico polaco, é um fudge de leite que sabe a caramelo, uma guloseima que derrete na boca, uma delícia.
    Não é fácil encontrar estas embalagens, mas nos mercados de rua das pracetas encontram "krowka" ou "krowki" individuais, podem comprar a quantidade que querem.



    Espero que tenham gostado deste resumo da minha inesquecível viagem a Cracóvia, uma cidade que eu gostei muito de conhecer e quero voltar! Definitivamente!


O que mais gostaram?
Alguma questão? Curiosidade?
Gostariam de visitar Cracóvia?
Mrs. Margot

    Desde sempre senti uma grande ligação inexplicável à história do Holocausto, sempre mexeu muito comigo, houve uma altura que sentia mesmo muita raiva sempre que via filmes, documentários ou lia livros sobre o assunto, um dos meus desejos era visitar os campos de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau e depois de ter passado um ano péssimo, cheio de momentos mais baixos que altos, achei que estava na altura de realizar isso, às vezes a nossa alma precisa destes choques para se reestruturar. Assim foi, comemorar o meu aniversário este ano fazia sentido ser ali, naquele lugar, por muito que outras pessoas tenham estranhado quando contei que o ia fazer, era mesmo o que eu precisava.


    De há alguns anos para cá eu gosto de planear e organizar bem a minha viagem, desde os sítios a conhecer, como os restaurantes e espaços onde podemos comer, tentando traçar trajectos entre uma coisa e outra e tem corrido muito bem. Nesta publicação vou deixar os sítios que queria ver e conhecer, consegui ver todos os que tinha planeado, apesar de não ter feito todas as visitas que gostava.

    Rynek Glowny 
    O nosso hotel ficava nesta praça central, uma praça cheia de edifícios históricos e religiosos, com pequenas feiras por diversas pequenas praças, onde podem provar comida regional, comprar artesanato ou os típicos souvenirs.
    Encontram nesta praça o Cloth Hall (Sukiennice) um edifício onde existe um pequeno mercado de artesanato e souvenirs, como mostro na terceira foto, a St. Mary's Basilica, uma basílica linda e imponente como mostro na primeira foto, encontramos também outras igrejas por toda esta praça central.



    Wawel Royal Castle 
    Não achei o castelo visto de fora muito bonito, mas vale a pena subir até ao castelo e contemplar uma das vistas mais bonitas de Cracóvia, esta sobre o rio Vistula e a cidade. Quando entramos no recinto do castelo, encontramos um espaço agradável com um pequeno jardim e a Catedral que é muito bonita.



    Auschwitz
    Fiz uma visita guiada em grupo, em espanhol, correu tudo muito bem, a guia era muito boa. A visita a Auschwitz-Birkenau dura cerca de 3 horas e começa pelo campo de concentração de Auschwitz, que foi o cérebro de tudo, onde tudo começou, aqui começaram por ficar os presos políticos e depois os doutorados polacos, até ser alargado aos ciganos, judeus e afins, aqui faziam um género de "seleção", também era aqui que faziam experimentos médicos em pessoas e onde foi construída a primeira câmara de gás, que felizmente (por questões históricas) permanece intacta, todo este campo está bem conservado por ter sido o campo de trabalho forçado, o campo de extermínio passou mais a ser Birkenau.

    Logo na entrada podemos encontrar no portão uma inscrição em alemão que significa "O trabalho liberta-te", só aqui se vê o sadismo e a cobardia dos nazis que assim enganavam milhares de pessoas.
 
    É neste campo que podemos ver salas com os pertences tirados a estas pessoas, desde malas de viagem, sapatos, roupas de criança, entre outros, também podemos ver os cabelos raspados das mulheres, as celas, os "dormitórios", temos um corredor com vários rostos de homens e mulheres vítimas deste campo.


    Birkenau
    Birkenau foi um campo construído com este propósito, despejaram as pessoas que viviam aqui e construíram um campo que era destinado não só ao trabalho forçado mas também ao extermínio, à morte, foi neste campo que aconteceram as maiores atrocidades que temos conhecimentos.

    Infelizmente este campo não está tão conservado, há muitas ruínas porque eles explodiram várias coisas para tentar apagar as provas, todas as 4 câmaras de gás estão em ruínas.

    Aqui impera um silêncio, uma paz... Podemos sentir a energia, encontramos os trilhos do comboio que transportavam estes vagões, existe este vagão que servia para transportar centenas de pessoas num único vagão. Aqui o processo de "selecção" era mais cruel, aqui separava-se as mulheres dos homens, os aptos para o trabalho, os que iam directamente para as câmaras de gás, aqui morreram muitas crianças, raparigas jovens, idosos, grávidas...

    Consegui aguentar as lágrimas que ameaçaram cair várias vezes até ao final da visita, mesmo no final visitámos um bloco onde ficavam jovem raparigas, mulheres doentes, grávidas e idosas, este bloco é conhecido como A Cabana da Morte, iam para ali para fazer tempo até irem para as câmaras e foi aqui... foi aqui que não aguentei mais e desabei, chorei desalmadamente, ver as condições desumanas onde estas pessoas dormiam, em chão de pedras não cimentado, como se fossem currais de porcos... é triste, é muito triste pensar que o Homem foi capaz disto.



    Kazimierz (Bairro Judeu)
    O Bairro Judeu é uma zona jovem, com muitos estudantes e com espaços onde se pode comer e beber a preços muito em conta, também neste bairro podemos encontrar diversos pontos de interesse como os que assinalo abaixo. 

    Praça dos Heróis do Guetto (Plac Bohaterów Getta) e Farmácia da Águia (Apteka pod Orlem)
    Este bela praça contém 70 cadeiras, uma instalação que serve como um memorial aos judeus vítimas do Holocausto, porque era nesta praça que os juntavam, onde muitas vezes deixavam os seus pertences para ir para os campos de concentração.
   
    De frente para a praça encontramos esta farmácia, que hoje em dia também é um museu mas que eu não tive a oportunidade (tempo) de a visitar, o dono desta farmácia salvou muitos judeus, escondendo-os, arranjando comida, medicamentos e documentos falsos, entre as pessoas que salvou encontra-se Roman Polanski e a menina do casaco vermelho que aparece no filme A Lista de Schindler.


    A Fábrica de Schindler (Fabryka Schindlera) 
    Infelizmente não deu tempo para fazer a visita à fábrica de Schindler, diz que demorava cerca de 2 horas e tínhamos outra marcada, mas vimos por fora, vai ficar para uma próxima com certeza.



    Minas de Sal de Wieliczka 
    A tal visita que tinha marcada era esta e deixem-me que confesse que se eu soubesse ao que ia, nunca teria ido e iria-me arrepender muito, sou completamente claustrofóbico e não pensei que iríamos estar a mais 100 metros abaixo de terra.
    Tirando isso, a visita foi maravilhosa, em grupo, em inglês e com um guia muito engraçado, a visita dura aproximadamente 3 horas, passámos por vários níveis na mina para encontrarmos várias estátuas feitas de sal, tudo feito de sal, sal encrostado por todo o lado, uma beleza única e ímpar.



    Os típicos souvenirs que trouxe para mim e para oferecer. 



    Sobre a cidade de Cracóvia, é uma cidade muito europeia, segura, cheia de cultura, jovem, há uma frase que encontrei num café que acho que descreve bem a vibe da cidade: "Aqui filtramos café, não pessoas", é uma cidade que não julga, não discrimina, acho que aprenderam com os erros do passado, ideal para famílias com crianças, porque vi várias famílias.
    É uma cidade barata, porque a moeda deles vale menos que o euro.
    Convem comprar os bilhetes de Auschwitz com antecedência e da Mina de Sal também. 
    É uma cidade pequena com muito para visitar, uns 3 a 4 dias inteiros é capaz de dar para ver tudo, podem fazer quase tudo a pé, tirando Auschwitz e as Minas de Sal que ficam muito longe do centro da cidade. Usem calçado confortável.
   

Espero um dia voltar a esta cidade.
Já foram a Cracóvia?
Uma boa semana!
Mrs. Margot

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