Mrs. Margot
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    Este já era um lançamento muito esperado por mim, já há muito tempo que via as bloggers literárias brasileiras que sigo a tecerem os melhores elogios sobre este livro e quando finalmente foi publicado em Portugal, tive logo que o comprar e ainda bem que o fiz, porque posso começar por dizer que foi a melhor leitura que fiz este ano (até agora).
    O livro "Mil Beijos" da autora Tillie Cole é um lindo romance young-adult, cheia de metáforas bonitas para levarmos para a vida, não quero entrar muito em spoilers porque há uma razão para este livro ser muito bonito, essa razão passa pelo twist, pela razão que a protagonista corta relações com o rapaz que ama... só digo, vale muito a pena ler!


"A vida é frágil. E nessa fragilidade há força. Há amor. A vida é curta. Vive intensamente e ama ainda mais. Vive uma vida bela."


Título em Portugal: Mil Beijos
Título Original: A Thousand Boy Kisses
Autor(a): Tillie Cole
Nº de Páginas: 368
Lançamento: 05/2019
Editora: Quinta Essência

Sinopse:
    Um rapaz.
    Uma rapariga.
    Um elo que se forma num segundo. Um amor que nem o tempo ou a distância poderão destruir, pois é eterno…

    O jovem Rune Kristiansen está de regresso a Blossom Grove, na Georgia. Foi nessa pacata vila que, com apenas cinco anos, conheceu o amor da sua vida: Poppy Litchfield. Foi lá que cresceram juntos, que planearam um futuro a dois. Quando Rune foi obrigado a partir, os jovens trocaram juras de amor eterno. Poppy prometeu esperar… e subitamente, deixou de dar notícias.

    O que terá levado Poppy a remeter-se ao silêncio?
    Como pode ela ter esquecido tudo o que viveram juntos?
    Para poder avançar com a sua vida, Rune está decidido a deslindar o mistério do afastamento de Poppy. E também completar uma estranha e já antiga missão.

    Mas Rune não podia adivinhar que o pior golpe ainda está para vir….

    Depois de ler Mil Beijos, dificilmente irá esquecer o nome da sua autora, Tillie Cole. Vai rir, vai chorar, e vai reviver também o grande amor da sua vida…

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    Tenho lido cada vez menos, não só por causa de não andar com tanta cabeça para isso, como também tive várias leituras frustrantes seguidas, algumas deixadas mesmo a meio (coisa rara em mim), por isso já há algum tempo que não lia um livro tão bonito, que me fizesse chorar tanto.
Valeu a pena esperar pela edição portuguesa e ler uma história comovente.

    O amor de Poppy e Rune é transcendental, parecem duas almas velhas que se encontraram em criança e viveram um amor intenso, um verdadeiro conto de fadas, mas que estava destinado a ser um romance curto... Um afastamento radical provoca sempre questões, mudanças que podem ser irremediáveis, sobretudo na adolescência, nós mudamos, sentimentos mudam, a revolta parece sempre do tamanho do mundo e é difícil perdoar. O Rune mergulha nessa revolta entrando numa escuridão da qual é difícil sair, não percebendo porque Poppy que lhe jurou o amor eterno, de um momento para o outro deixou de comunicar, de dar notícias.
    Mas como nesta vida de karma, tudo o que vai volta, eles voltam a reencontrar-se...

    Os momentos descritos nesta história são completamente irresistíveis, idílicos... as flores de cerejeira, o nascer do sol, o significado dos mil beijos guardados num jarro...

    Não vou desvendar a razão porque Poppy cortou relações e contacto com Rune, porque essa é uma surpresa que o leitor precisa de ter, mas devo dizer que quando eles se reencontram, as feridas deles, tornam-se as nossas feridas... Chorei mesmo muito, houve alturas que tive que parar, deixar as lágrimas rolarem, soluçar mesmo se preciso, abraçar o livro e só depois continuar...

    Um romance young-adult com uma bonita história de amor incondicional, que ultrapassa todas as barreiras, sabendo que para se amar por inteiro tem que se deixar sangrar, sarar e seguir em frente, não é fácil... o livro foi muito lindo.

    E acabo com uma citação que só percebe quem ler o livro:
    “... e o meu coração quase explodiu.”


Boas leituras! =)
Mrs. Margot

    Uma das minhas mais recentes leituras foi o livro “A Todos os Rapazes que já Amei” da autora Jenny Han, primeiro volume de uma trilogia do género young-adult e que recebeu uma adaptação cinematográfica por parte da Netflix.


Título em Portugal: A Todos os Rapazes que Amei (#1)
Título Original: To All the Boys I've Loved Before (#1)
Autor(a): Jenny Han
Nº de Páginas: 272
Lançamento: 11/2014
Editora: TopSeller

Sinopse:
    «Guardo as minhas cartas numa caixa de chapéu verde-azulada que a minha mãe me trouxe de uma loja de antiguidades da Baixa. Não são cartas de amor que alguém me enviou. Não tenho dessas. São cartas que eu escrevi. Há uma por cada rapaz que amei — cinco, ao todo.
    Quando escrevo, não escondo nada. Escrevo como se ele nunca a fosse ler. Porque na verdade não vai. Exponho nessa carta todos os meus pensamentos secretos, todas as observações cautelosas, tudo o que guardei dentro de mim. Quando acabo de a escrever, fecho-a, endereço-a e depois guardo-a na minha caixa de chapéu verde-azulada.
    Não são cartas de amor no sentido estrito da palavra. As minhas cartas são para quando já não quero estar apaixonada. São para despedidas. Porque, depois de escrever a minha carta, já não sou consumida por esse amor devorador. Se o amor é como uma possessão, talvez as minhas cartas sejam o meu exorcismo. As minhas cartas libertam-me. Ou pelo menos era para isso que deveriam servir.»

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    Desde que saiu este livro fiquei logo muito curioso, sobretudo por causa do hype criado entre a comunidade blogueira literária, estava na minha wishlist e decidi comprar a trilogia toda numa boa promoção que apanhei.
    Quando comecei a ler o livro confesso que rapidamente me arrependi de ter comprado a trilogia, porque estava achar o livro demasiado infantil, tonto, sem grande interesse... mas queria lê-lo até ao fim para ter uma opinião mais fundamentada, foi então que a meio do livro eu já estava conquistado, a história foi ficando mais interessante, os personagens foram crescendo em mim e a leitura foi se tornando cada vez mais prazerosa. Graças a deus o arrependimento passou.

    Lara Jean escreveu uma carta para cada paixão (cinco) que teve e guardou-as na sua caixa de chapéus, eram cartas destinadas a ficarem guardadas para ela, como uma despedida das suas paixões platónicas... só que um belo dia a sua irmã mais nova decide enviar as cartas a cada rapaz e Lara Jean terá que lidar com o confronto de cada um. 
    Um dos seus crushes é o Josh, recente ex-namorado da sua irmã, para evitar o confronto com ele, decide fingir um namoro com Peter K (outro remetente das suas cartas), o namoro dele acabou recentemente, a sua ex-namorada Genevieve trocou-o por um rapaz da Universidade e o namoro falso com Lara Jean ajudará a provocar ciúmes nela.
    O que Lara Jean não estava a contar é que ambos os rapazes começassem a prestar atenção nela e com a proximidade deles, ela terá que decidir para qual o seu coração pende mais. E se para dificultar ainda mais a situação, outro rapaz dos cinco venha baralhar tudo?

    Uma leitura muito querida, fofinha, adorável, a história é jovem, flui muito bem, é rápida de se ler e gostei tanto que quando acabei o livro, tive que começar logo a ler o segundo volume.



To All the Boys I've Loved Before 


8/10

    Em relação à adaptação eu confesso que para não variar eu gostei mais do livro, mas não foi assim uma adaptação muito decepcionante, a escolha dos actores foi boa, a história conta o principal e é um bom filme para ver numa bela tarde de cinema, com umas pipocas ou outro snack, uma boa companhia ou sozinho, um filme do género romance e young-adult gostoso de se ver.
    É daqueles filmes que provavelmente repetiria pela sua leveza.

    Confesso que em relação aos actores, a actriz que faz de Lara Jean é até semelhante àquilo que tinha imaginado, já em relação aos rapazes, idealizei-os mais bonitos (eheh), mas mesmo assim não desgostei dos actores escolhidos porque se calhar tinham uma aparência mais "real", as irmãs de Lara Jean e o pai não têm nada a ver com o que eu tinha imaginado.

    Netflix já está a tratar da adaptação do segundo volume e eu estou muito curioso para ver.


Boas leituras e bons serões! =)
 Mrs. Margot

    Uma das minhas recentes leituras era um livro que estava na minha wishlist há já algum tempo, desde que o vi lançado na sua versão brasileira, é ele o livro “A Lógica Inexplicável da Minha Vida” de Benjamin Alire Sáenz é uma história dentro do género young-adult.


Título em Portugal: A Lógica Inexplicável da Minha Vida
Título Original: The Inexplicable Logic of My Life
Autor(a): Benjamin Alire Sáenz
Nº de Páginas: 400
Lançamento: 09/2017
Editora: TopSeller

    Confesso que parti para este livro com uma ideia bastante errada, as pessoas que me foram vendendo a ideia do livro é algumas resenhas que vi, diziam ser um romance young-adult lgbt e não podia estar mais longe da verdade, a única coisa que confere é ser mesmo young-adult, este livro não é um romance e não é um livro lgbt, a personagem principal é heterossexual, de lgbt apenas tem o seu melhor amigo e pai que são gays, facto que na minha opinião é completamente irrelevante.


"Só porque o meu amor não é perfeito, não quer dizer que não te ame."

    Sobre este livro ser um romance, pois não é, mas o tema geral é o amor, não de casal, mas os mais diversos amores incondicionais, amor entre pai e filho, amor de família, amor entre amigos e a superação das perdas, Salvador, Sam e Fito são 3 amigos que ao longo do livro vão ter isso em comum, a perda de um ente querido muito importante nas vidas deles e a história mostra-nos como precisamos das pessoas que nos amam para ultrapassar os tempos mais difíceis. Destaco desta história a linda e maravilhosa relação que o Salvador tem com a sua família adoptiva, sobretudo com o seu pai e avó.


    É um livro muito querido que conseguiu arrancar-me algumas lágrimas e que vale muito a pena, tem uma edição muito bonita, os capítulos são muito pequenos e é escrito praticamente em forma de diário pela voz do Salvador, é uma leitura rápida e bastante fluída que me agradou muito.   
    Esta história também conta com a cultura mexicana como pano de fundo, o que para mim acaba por ser sempre uma característica deliciosa de se ler, quando é inserida aos poucos sem dar um excesso de informação, tal como felizmente acontece neste livro.
     



Boas leituras! =)
Mrs. Margot


    Já confessei aqui no blog o quanto adoro adaptações, gosto muito de ler os livros e ver os seus respectivos filmes, mesmo sabendo que muitas vezes são frustrantes porque não correspondem à expectativa que temos deles, mas há outros que superam.

    "A Cada Dia" é um livro do género young-adult do autor David Levithan, foi a minha primeira experiência com este autor e confesso que não fiquei muito surpreendido com a sua escrita, talvez não tivesse sido o melhor livro para isso.


Título em Portugal: A Cada Dia
Título Original: Every Day
Autor(a): David Levithan
Nº de Páginas: 288
Lançamento: 02/2015
Editora: TopSeller

Sinopse:
    A cada dia, A acorda no corpo de uma pessoa diferente. Nunca sabe quem será nem onde estará. A já se conformou com a sua sorte e criou regras para a sua vida:
    Nunca se apegar muito. Evitar ser notado. Não interferir.
    Tudo corre bem até que A acorda no corpo de Justin e conhece Rhiannon, a namorada de Justin. A partir desse momento, as regras de vida de A não mais se aplicam. Porque, finalmente, A encontrou alguém com quem quer estar a cada dia, todos os dias.
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    A sinopse realmente explica bem o que é a história deste livro.

    Sinceramente esperava muito mais desta história, devo confessar que me desiludiu muito, achei as primeiras 70 páginas pouco confusas, o que tornou a leitura um pouco mais lenta, depois que começamos a engrenar na história, quando a rapariga passa a saber tudo, a leitura torna-se mais fluída, mais interessante... Mas depois chegamos ao final, para além de algumas respostas que ficaram por esclarecer, achei o final muito decepcionante, talvez seria utópico pedir um final feliz, mas pelo menos que tivesse sido um final decente, na minha opinião não foi.
    As 3 estrelas são pela ideia que achei boa e pelos personagens que eu devo dizer que gostei, porque senão ainda teria dado menos.

    Depois de ter escrito a minha opinião reparei que este livro tem um segundo e um terceiro volume, provavelmente explica o final decepcionante, mas mesmo assim não fiquei assim tão curioso em continuar esta história, sinto que provavelmente só me iria decepcionar mais.



Título em Portugal: A Cada Dia
Título Original: Every Day
Ano: 2018

    Confesso que depois de ler o livro a minha vontade de assistir o filme não era muita, em relação à adaptação, foi uma adaptação bem feita, tem alguns pormenores que não acontecem no livro e tem alguns pormenores no livro que não são relatados no filme, sobretudo o facto de haver mais pessoas como A, não quero deixar spoiler aqui, mas é uma personagem com quem ele se cruza no filme.
    Acho que o filme consegue superar um pouco o livro, mas continua para mim a ter um final decepcionante, sem dar grandes respostas ou explicações, não preenche as minhas medidas, talvez quem o veja sem ler o livro pode gostar muito do filme.



Boas leituras e bons serões! =)

 

    A minha mais recente leitura foi o livro "A Coroa" da autora Kiera Cass, foi um dos presentes de aniversário que recebi, finalmente tive a oportunidade de acabar a série "A Seleção", este é o quinto livro desta série que atrevo-me a dizer que até agora foi a minha favorita. Uma série do género young-adult e distopia. 


Título em Portugal: A Coroa (#5)
Título Original: The Crown (#5)
Autor(a): Kiera Cass
Nº de Páginas: 272
Lançamento: 11/2017
Editora: Marcador

Sinopse:

Muitos pretendentes, apenas um coração.

    Este é o volume final da saga «A Seleção», que apaixonou milhares de leitores por todo o mundo! Em A Herdeira, o universo de A Seleção entrou numa nova era. Vinte anos se passaram desde que America Singer e o príncipe Maxon se apaixonaram, e a filha do casal é a primeira a passar pela sua própria seleção. Eadlyn não acreditava que encontraria um companheiro entre os trinta e cinco pretendentes do concurso, muito menos o amor verdadeiro. Mas às vezes o coração tem uma maneira estranha de surpreender-nos... E agora Eadlyn precisa fazer uma escolha muito mais difícil - e importante - do que esperava.
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    "A Coroa" segue a história que tinha começado com o livro anterior "A Herdeira", Eadlyn começou uma Seleção com 35 pretendentes, uma forma de tentar aproximá-la ao seu povo que não a aprecia muito.
    Eadlyn sempre foi uma menina mimada, fútil e com um feitio difícil de lidar, achava-se superior a tudo e a todos, mas a Seleção deu-lhe a conhecer 35 rapazes com as mais diversas histórias de vida, vindos de meios totalmente diferentes uns dos outros, da pobreza ao conforto, o que fez com que ela descesse à terra e abrisse os olhos para o que a rodeia. O que ela não esperava era ter que amadurecer tão depressa, com a partida do seu irmão gémeo, a doença repentina da mãe e o afastamento do pai para acompanhar a sua mulher, Eadlyn tem que se preparar para tomar posse do trono e reinar o seu povo, escolher um pretendente a marido e tentar conquistar o afecto do seu povo.  

    A tarefa que ela tem à frente não é fácil e será dificultada por oportunistas, pelo seu coração e pela imagem que o povo tem dela, imagem essa que ela não consegue mudar.

    Ela não tinha grandes expectativas em relação à Seleção, mas aos poucos foi baixando a sua guarda e dando hipótese a que eles a pudessem conhecer, o resultado de tudo isso chega a um passo em que terá que decidir se segue o seu coração e acaba por deitar tudo a perder ou fazer o que é melhor para o seu povo, qual o seu maior compromisso? Com o seu coração? Ou com o seu dever de rainha?

    Gostei muito deste livro, confesso que ela não ficou com a pessoa que eu desejei e estava mesmo a torcer para que isso acontecesse, mas apesar disso não posso dizer que tenha desgostado da pessoa que ela escolheu, por tanto só posso dizer que foi um bom final, uma história que continuou a surpreender até ao final, revelando alguns segredos.

    É sem dúvida a minha série preferida e estou muito contente que em julho vai ser publicada em Portugal uma colectânea de contos desta série intitulada "Felizes Para Sempre", eu já li a versão brasileira, vai ser óptimo para complementar esta colecção.

    É uma série que se lê muito bem, com uma história deliciosa que nos deixa presos desde a primeira página, apesar de ser uma série juvenil, na verdade acho que os personagens foram construídos sobre uma perspectiva mais madura e não tão adolescente, são leituras bastante fluídas e viciantes. O meu prefiro será sempre o terceiro livro "A Escolha". 



Podem ler a opinião dos outros volumes aqui:
Livro-te: A Seleção | Livro-te: A Elite | Livro-te: A Escolha | Livro-te: A Herdeira


Boas leituras! =)
  

    Antes de mais tenho que agradecer à editora Gailivro por me terem enviado um exemplar deste livro, o "Um de Nós Mente" da autora Karen M. McManus que foi a minha mais recente leitura, uma história young adult com thriller à mistura.


Título em Portugal: Um de Nós Mente
Título Original: One of Us Is Lying
Autor(a): Karen M. McManus
Nº de Páginas: 336
Lançamento: 05/2018
Editora: Edições Gailivro
Sinopse:
Simon Kelleher é o criador do Má-Língua, uma nova aplicação que está a encurralar a elite de Bayview High, revelando pormenores da vida privada dos alunos da escola.
Mas o caso torna-se mais grave quando Simon e quatro colegas ficam fechados de castigo numa sala, e ele morre diante das suas vítimas.

Os quatro que se tornam suspeitos imediatos do homicídio, são:
A melhor aluna da escola, Bronwyn que nunca viola uma regra e quer entrar em Yale.
A estrela da equipa de basebol de Bayview, Cooper.
Nate, o criminoso, que está em liberdade condicional por vender droga.
A menina bonita, Addy, que parece ter a vida perfeita ao lado do namorado perfeito.

Que segredos queriam esconder para eliminar Simon?
Quem será o culpado?
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    Tenho que começar por dizer que o género "thriller" não é um género literário que aprecie muito mas como este era mistura com young adult achei que seria um bom livro para começar a desbravar caminhos pelos thrillers e apesar dessa mistura, acho que esta história é mais um romance juvenil.

    A história deste livro conta no início com uma morte, a de Simon, um aluno conflituoso, que espalhava segredos dos alunos numa aplicação popular intitulada "Má-Língua", morre numa sala onde estava com mais 4 alunos de castigo, Bronwyn uma estudante brilhante, Cooper a estrela de basebol com um futuro promissor, Addy a menina bonita e popular que namora com um atleta e Nate um rapaz que está em liberdade condicional por vender droga.
    Simon sabia de um segredo de cada um deles e estava prestes a publicar na aplicação, mas morreu antes disso. Todos tinham razões para o matar, mas quem seria capaz de o fazer? Quem está a mentir? Todos? Um deles é mentor? Quem sabia da alergia a amendoins do Simon? Quem roubou as canetas de epinefrina? Quem planeou tudo ao pormenor? Quantos inimigos semeou Simon com a sua aplicação? Quem verdadeiramente lamentaria a sua morte?

    Uma história que vai nos respondendo a estas perguntas aos poucos, fazendo-nos mudar constantemente de direcção sobre quem achamos que é o verdadeiro culpado.

    Sendo uma história young-adult com os ritmos típicos dos thrillers pensei que a leitura fosse mais rápida e fluída, mas isso não aconteceu, no entanto isso não foi um grande problema. Os capítulo são facilmente identificáveis com os nomes dos personagens e a data, cada capítulo é contado sobre o ponto de vista de cada um dos quatro envolvidos.
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    Gostei muito dos personagens que autora nos apresentou, com personalidades distintas e bem vincadas, acho que cada um é interessante à sua maneira, mas talvez aquele que mais criei uma ligação tenha sido mesmo o Nate.
    O desfecho não foi uma grande surpresa, mas acho que foi muito bem conseguido, gostei da forma como a autora concretizou a sua ideia e ainda conseguiu criar muita tensão nesse desfecho, mas confesso que apesar disso esperava um final um pouco mais desenvolvido, naquelas últimas páginas gostava de ter tido mais informação sobre o futuro dos personagens e das suas relações.
    O balanço é muito positivo, gostei muito desta leitura, recomendo porque acho que se lê muito bem, apesar de não ser uma leitura tão rápida e tão fluída, é uma leitura viciante, que nos faz ficar agarrados e querer ler sempre mais, descobrir o que se segue, encontrar o culpado. 



Boas leituras! =)


    A segunda temporada da série "13 Reasons Why" é lançada amanhã e para reavivar a história na minha cabeça decidi ler recentemente o livro, que estava na minha estante à espera de uma oportunidade para o ler, então juntei o útil ao agradável. A minha mais recente leitura foi o livro "Por Treze Razões" do autor Jay Asher, uma história do género young-adult. 


Título em Portugal: Por Treze Razões
Título Original: Thirteen Reasons Why
Autor(a): Jay Asher
Nº de Páginas: 232
Lançamento: 04/2017
Editora: Editorial Presença

Sinopse:
Se estás a ouvir isto, é porque é tarde de mais

    Não podes parar o futuro, nem voltar atrás ao passado. A única maneira de perceberes o mistério... é carregando no play. 

    Clay Jensen não quer ter nada a ver com as cassetes gravadas por Hannah Baker. Hannah está morta. Os seus segredos foram enterrados com ela. Mas a voz de Hannah diz a Clay que o nome dele está gravado naquelas cassetes e que ele é, em parte, responsável pela sua morte. 

    Clay ouve as gravações ao longo da noite. Ele segue as palavras gravadas de Hannah pela pequena cidade onde vive… e o que descobre muda a sua vida para sempre.
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    Tenho que referir que como já tinha visto a série primeiro, então esta história não foi nenhuma surpresa, primeiro que tudo acho que a adaptação foi muito bem feita e talvez (o que é raro para mim) até consiga superar o livro, mas no fundo acho que se completam muito bem.

    Das diferenças que mais notei foi talvez o personagem Clay do livro ser um jovem um pouco mais depressivo, o que confesso que me surpreendeu um pouco, sobretudo por ele neste livro pensar no seu próprio suicídio.

    Não me perguntem porquê porque não saberei explicar, mas a pessoa que mais odiei na série com todas as minhas forças foi a Courtney, neste livro acho que ela passa bem despercebida, sem grande graça a história com ela, sem muita importância no fundo, talvez tenha sido a personalidade da actriz da série que tenha criado estas emoções viscerais.

    Ao finalizar o livro, só posso dizer que o elenco da série foi muito bem escolhido, sobretudo no caso do Clay e da Hannah, acho que eles reflectem na perfeição o carácter das personagens do livro, captaram toda a essência de cada um.

    No entanto senti falta, acho que é aí que a série serve de complemento, foi da parte envolvida dos pais, neste livro ela é praticamente nula e acho que era essencial nesta história, ver o sofrimento dos pais, as responsabilidades que também eles tiveram, as situações que os levaram a serem tão "distraídos" e a reacção deles às cassetes, faltou isto tudo que só podemos ter com série.

    A história é viciante, verdadeiramente intensa, consumi-a num instante, queria sempre ler mais mesmo que estivesse a morrer de sono e tivesse que ir dormir. Uma excelente história young-adult que nos traz inúmeras reflexões necessárias e urgentes nos dias que correm, uma grande chamada da atenção para prestarmos mais atenção ao Outro, a quem nos rodeia, a sermos simpáticos, a interessar-nos pelo bem estar dos outros, sobretudo numa era das redes sociais, onde podemos sofrer ou ofender alguém num segundo, o ódio propaga-se muito mais facilmente, se o bulliyng já era algo bastante preocupante, o cyberbullying não lhe fica nada atrás. Temos que ter noção que os nossos actos podem de facto destruir vidas!!! 

Mais um item cumprido do desafio literário a que me propus neste ano Ano Literário + Desafio




Boas leituras! =)





    O livro Livro-te: O Coração de Simon Contra o Mundo da autora Becky Albertalli é somente um dos meus livros preferidos de sempre, tanto o é que o li duas vezes. Quando vi este novo da mesma autora, "os 27 Crushes de Molly" tive logo bastante curiosidade para o ler e apesar de não chegar aos calcanhares da história de Simon, é um bom romance young-adult que li em formato de ebook.


Título em português (br): Os 27 Crushes de Molly
Título Original: The Upside of Unrequited
Autor(a): Becky Albertalli
Nº de Páginas: 320
Lançamento: 14/08/2017
Editora: Intrínseca
Sinopse:
    Molly já viveu muitas paixões, mas só dentro de sua cabeça. E foi assim que, aos dezassete anos, a menina acumulou vinte e seis crushes. Embora sua irmã gémea, Cassie, viva dizendo que ela precisa ser mais corajosa, Molly não consegue suportar a possibilidade de levar um fora. Então age com muito cuidado. Como ela diz, garotas gordas sempre têm que ser cautelosas.

    Tudo muda quando Cassie começa a namorar Mina, e Molly pela primeira vez tem que lidar com uma solidão implacável e sentimentos muito conflitantes. Por sorte, um dos melhores amigos de Mina é um garoto hipster, fofo e lindo, o vigésimo sétimo crush perfeito e talvez até um futuro namorado. Se Molly finalmente se arriscar e se envolver com ele, pode dar seu primeiro beijo e ainda se reaproximar da irmã.

    Só tem um problema, que atende pelo nome de Reid Wertheim, o garoto com quem Molly trabalha. Ele é meio esquisito. Ele gosta de Tolkien. Ele vai a feiras medievais. Ele usa ténis brancos ridículos. Molly jamais, em hipótese alguma, se apaixonaria por ele. Certo?

    Em Os 27 crushes de Molly, a perspicácia, a delicadeza e o senso de humor de Becky Albertalli nos conquistam mais uma vez, em uma história sobre amizade, amadurecimento e, claro, aquele friozinho na barriga que só um crush pode provocar.
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    Começar por dizer que adorei a referência e participação do Simon e Nick, do livro "O Coração de Simon Contra o Mundo, sendo um dos meus livros preferidos de sempre, foi bom ter um bocadinho dos personagens de volta.

    Noto um padrão nas histórias de Becky Albertalli, além dos protagonistas serem jovens, ela inclui mais uma vez uma história LGBT, neste caso o amor entre duas mulheres e eu não posso ficar mais satisfeito com isso, a mostrar a diversidade, os vários tipos de amor e neste caso de família, tudo é amor.

    A história de Molly, é uma história bonita, inocente, adolescente e com um toque especial que a autora consegue sempre dar.

    Molly e Cassie são gémeas de 17 anos, mas bem diferentes fisicamente, Molly é uma rapariga com excesso de peso, nunca namorou nem sequer beijou um rapaz, tendo apenas os seus “crushes” totalmente platónicos, que ela vai listando. Elas foram geradas pelo método de reprodução medicamente assistida, filhas das suas duas mães Patty e Nadine.

    As irmãs são muito unidas até ao dia em que Cassie começa a namorar com Mina e a relação entre elas muda, mas quase ao mesmo tempo na vida de Molly aparecem dois rapazes que podem vir a figurar na sua lista como o Crush número 27, mas será que ela não está a interpretar mal os sinais de cada um? Será que estarão mesmo interessados nela? Dará ela chance ao rapaz certo? Tomará finalmente uma iniciativa sem o medo de ser rejeitada?

    Este é um romance young-adult, com diversas temáticas, o primeiro amor (lgbt ou não), o primeiro beijo, a primeira vez, as paixões, os crushes, família... É uma leitura leve, rápida, com capítulos pequenos, personagens agradáveis e carismáticas, confesso que esperava mais, mas no entanto foi sem dúvida uma leitura bem simpática, prazerosa, memorável e que no balanço final posso dizer que gostei muito.


Boas leituras! =)

    Mal vi o lançamento deste livro fiquei bastante curioso, o facto de ter uma capa bastante colorida, ser young-adult e ter uma sinopse interessante foram pontos que me conquistaram. Tenho que agradecer muito à Leya porque nos últimos tempos têm sido um grande apoio ao blog acedendo gentilmente aos meus pedidos, este livro "36 Perguntas Que Me Fizeram Gostar de Ti" da autora Vicki Grant foi me enviado pela Gailivro que é uma chancela da Leya para livros mais infanto-juvenis.

Título em Portugal: 36 Perguntas Que Me Fizeram Gostar de Ti
Título Original: 36 Questions That Changed My Mind About You
Autor(a): Vicki Grant
Nº de Páginas: 264
Lançamento: 03/2018
Editora: Gailivro - Leya


Sinopse:
    Hildy e Paul, dois jovens que nada têm em comum, nem mesmo as suas razões para participar no estudo de psicologia em que se inscrevem. No caso de Paul, a motivação são os 40 dólares, no caso de Hildy são razões muito mais complexas, como toda a sua natureza humana.

    O estudo pretende dar resposta a uma simples questão: Pode o amor ser provocado entre duas pessoas que não se conhecem?

    Hildy e Paul têm de fazer 36 perguntas um ao outro, desde «Qual é a sua pior recordação?» até «Quando cantou para si pela última vez?». Até chegarem ao fim do questionário, passam por muitos momentos constrangedores, alguns felizes, outros de sofrimento, mas também descobrem os segredos mais dolorosos que cada um tentava esconder.
    
    Mas será que se apaixonaram?

    Inspirado num estudo real, popularizado pela coluna «Modern Love», do New York Times.

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    Acho que uma das maiores lições que este livro nos traz é não julgar o livro pela capa, literalmente, quando olhamos para esta capa (pelo menos eu) parece um livro de auto-ajuda, o que não reflecte de facto a maravilhosa história que está lá dentro. Nesta metáfora também nos ensina a não julgarmos alguém pela sua aparência... Hildy aparenta ser uma menina rica, certinha e com ares de superioridade, Paul com a sua tatuagem de lágrima no rosto, o seu ar de bad boy, arrogante, distante... Mas não serão essas aparências meras capas que usam? Não serão eles verdadeiramente diferentes das suas capas? Não serão eles até parecidos em muita coisa?

Uma comédia romântica, inteligente, divertida e viciante.

    Este livro foi inspirado num estudo real e sinceramente acho que é um exercício bastante interessante estas 36 perguntas, que podíamos fazer a nós mesmos, a um estranho, como podíamos fazer a um amor, amigos, familiares... Acho que se todos respondessem honestamente a estas perguntas, poderíamos nos surpreender com o outro e criar laços fortes com essa pessoa.

Dois desconhecidos. 36 perguntas que farão apaixonarem-se um pelo outro.

    Hildy decidiu participar no estudo por razões complexas, uma questão de honra e curiosidade em saber se funciona... Paul decidiu participar no estudo apenas pelos 40 dólares que receberá. 

Pode o amor entre dois estranhos ser provocado?

    Adorei os personagens principais, com personalidades tão opostas mas que não divergem, completam-se, é impossível não sentir empatia pela Hildy, engraçada, sonhadora e certinha e é impossível resistir ao encanto de Paul que à primeira vista é arrogante, parvo e provocador, mas ambos são mais do que aquilo que aparentam, há muito mais por baixo das suas capas e a suas histórias de vida são marcantes, cada uma à sua maneira e são o escape perfeito um do outro, mas será que eles não vivem numa bolha? A relação deles resultará num mundo real e quotidiano? O que sentem não é uma manipulação do estudo?

Será que se apaixonam? Descontrai e vê o resultado... 

    Os capítulos desta história são curtos, a maior parte iniciando-se com a pergunta em questão devidamente numerada, é uma história divertida, deliciosa, irresistível e que se consome num instante, deixa um gosto de quero mais. Este primeiro contacto com esta autora foi uma agradável surpresa.



    E esse gosto de quero mais deixou-me transtornado, após a leitura senti-me completamente perdido, sem rumo... Como é possível gostar tanto de uma leitura e chegar ao final (muito a custo porque não queria acabar) e depois o final ser tão pouco desenvolvido, ficar tanta coisa que eu queria saber por acontecer? 
    Tal foi o meu "desespero" que pela primeira vez decidi enviar um tweet a um autor... E não só fiquei super contente pela autora ter-me respondido, como ela respondeu-me dizendo que está a tratar de uma sequela!!! YAY! 



Boas leituras! =)

    O livro "O Ódio Que Semeias" da autora Angie Thomas e esta barbie fashionista foram dois dos meus presentes de natal, acho que melhor combinação é impossível, estava tão ansioso para ler este livro e não só ele correspondeu às minhas expectativas como as superou completamente.
    Gostei tanto que estou a desejar que haja alguém que se lembre de fazer uma excelente adaptação ao cinema, esta história tem tudo para gerar um filme maravilhoso.


Título em Portugal: O Ódio Que Semeias
Título Original: The Hate U Give
Autor(a): Angie Thomas
Nº de Páginas: 352
Lançamento: 09/2017
Editora: Editorial Presença

Sinopse:
    Starr tem 16 anos e move-se entre dois mundos: o seu bairro periférico e problemático, habitado por negros como ela, e a escola que frequenta numa elegante zona residencial de brancos.
    O frágil equilíbrio entre estas duas realidades é quebrado quando Starr se torna a única testemunha do disparo fatal de um polícia contra Khalil, o seu melhor amigo.
    A partir daí, pairam sobre Starr ameaças de morte: tudo o que ela disser acerca do crime que presenciou pode ser usado a seu favor por uns, mas sobretudo como arma por outros.
    Um poderoso romance juvenil, inspirado pelo movimento Black Lives Matter e pela luta contra a discriminação e a violência.
 _____________________________

    Vou confessar que quando era criança um dos meus desejos era ter uma barbie com este tom de pele (ou semelhante), mas era difícil de encontrar no mercado, eu gostava de acreditar nessa altura que a única razão para não haver muitas no mercado era porque eram tão lindas, tão únicas que eram uma raridade, uma preciosidade.
    Isto tudo leva-me ao tema central deste livro, o racismo, mas o que está presente neste livro é um racismo de ambas as partes, de ambas as cores da pele e outro tema que vem interligado, infelizmente ouvimos muitas vezes falar nas notícias que nos chegam dos EUA, as constantes mortes de pessoas afro-americanas, jovens, muitas delas sem terem ligação ao mundo do crime mas que são "confundidas" por causa somente da sua cor da pele.
    É um livro forte, uma temática bastante sensível, arrepiou-me tantas vezes... Gostei muito, pensei que fosse um young-adult leve, uma história bem juvenil, mas não, é uma história madura, séria, bem real.



    No meio de dois “mundos” divididos está uma jovem de 16 anos, chamada Starr, ela é afro-americana, vive num bairro social problemático mas estuda numa escola “para brancos” sendo que nessa escola só há mais uma pessoa para além dela com a sua cor de pele.
    O que ela sente é que tem que ser uma pessoa diferente em cada um dos seus mundos, para ser socialmente aceite, facto que a perturba porque nunca se sente ela mesma, sente que está a constantemente a representar.
    E namorar com um rapaz caucasiano, Chris, traz-lhe todas as dúvidas que foram incutidas nela.



    Essas dúvidas e diferenças acentuam-se quando lhe morre nos braços um segundo amigo, Starr já tinha perdido uma amiga com os seus 11 anos e agora voltou acontecer, o que ela não esperava é que além de ser uma testemunha do caso, de ter visto um polícia matar o seu amigo sem razão, ela e a sua família começam a ser não só assediados pela polícia como por um dos gangues do bairro, que têm medo do seu testemunho, com medo que ela os possa comprometer.


    Esta é uma leitura intensa, forte, muitas vezes difícil de lidar e de digerir, é difícil aceitar que estas situações continuem acontecer e eu só posso dizer que adoro histórias que mexam comigo, a narrativa foi muito bem criada, com bons personagens e uma história bastante sólida, não ficou a faltar nada na minha opinião. Adorei esta leitura desde a primeira página, adorei a maneira como a história flui tão naturalmente até ao final e sinceramente gostei do final, acho que foi especial e digno para esta história.


Boas leituras! =)
 


    Uma das minhas mais recentes leituras foi um dos livros que estava na minha wishlist desde que ele saiu, foi um dos meus presentes de natal, o"Mil Vezes Adeus" do autor John Green publicado pela Edições ASA, uma história young-adult que traz para a discussão a ansiedade e o TOC.


Título em Portugal: Mil Vezes Adeus
Título Original: Turtles All the Way Down
Autor(a): John Green
Nº de Páginas: 368
Lançamento: 11/2017
Editora: Edições ASA

Sinopse:
    Não era intenção de Aza, uma jovem de dezasseis anos, investigar o enigmático desaparecimento do bilionário Russell Pickett. Mas estão em jogo uma recompensa de cem mil dólares e a vontade da sua melhor amiga Daisy, que se sente fascinada pelo mistério. Juntas, irão transpor a distância (tão curta, e no entanto tão vasta) que as separa de Davis, o filho do desaparecido.
    Mas Aza debate-se também com as suas batalhas interiores. Por mais que tente ser uma boa filha, amiga, aluna, e quiçá detective, tem de lidar diariamente com as suas penosas e asfixiantes «espirais de pensamentos». Como pode ser uma boa amiga se está constantemente a pôr entraves às aventuras que lhe surgem no caminho? Como pode ser uma boa filha se é incapaz de exprimir o que sente à mãe? Como pode ser uma boa namorada se, em vez de desfrutar de um beijo, só consegue pensar nos milhões de bactérias que as suas bocas partilham?
    Neste tão aguardado regresso, John Green, autor premiado de A Culpa É Das Estrelas e À Procura de Alaska conta, com dolorosa intensidade, a história de Aza, numa tentativa de partilhar connosco os dramas da doença que o afecta desde a infância. O resultado é um romance brilhante sobre o amor, a resiliência, e o poder da amizade.
_______________________________

    Tenho que começar por dizer que este livro deixou-me numa dualidade de sentimentos, em todos os livros de John Green procuro aquilo que senti com o "A Culpa é das Estrelas" que na verdade de todos os que li do autor, é o único livro que gostei, deste "Mil Vezes Adeus" não posso dizer que desgostei, gostei muito da história mas sinceramente estava à espera de muito mais, depois de ver tanta gente a tecer tantos elogios tinha expectativas muito elevadas que não foram correspondidas.
    Aza é uma jovem adolescente que sofre de ansiedade e TOC severos, a doença é grande parte do que ela é, é claro o seu sofrimento tal como é claro a sua dificuldade em manter as relações com as pessoas que a rodeiam.
    O pai de Davis é procurado pela policia, fugiu e desapareceu misteriosamente, existe uma recompensa para encontrá-lo de 100.000 dólares, então Aza e a sua melhor amiga Daisy decidem começar a investigar por conta própria com o objectivo de ganhar a recompensa para terem dinheiro para a universidade.
    O problema é que Aza não só conhece Davis, como já foram amigos quando eram mais novos, poderá esta amizade impedir Aza de avançar? Poderá tornar-se mais do que amizade? Como poderá ela ter uma relação se nem consegue imaginar alguém a tocar-lhe com um dedo, sem ter logo vontade de se desinfectar?

    "Cuido de mim. Quanto mais solitária, sem amigos e sem apoios estou, mais me respeito."
- Charlotte Brontë, pág. 64

    John Green sempre a trazer-me leituras frustrantes, acabo sempre com a curiosidade de ler os seus livros na esperança de voltar a encontrar um maravilhoso “A Culpa é das Estrelas”, mas sem sucesso.
Apesar das minhas expectativas serem demasiado altas e não terem sido correspondidas, eu gostei deste livro, identifiquei-me um pouco com a Aza no quesito da sua doença mental, mas esse facto deixou-me muito frustrado, porque fui lendo sempre numa perspectiva optimista e o livro dá-nos um banho de realidade, por vezes queremos que o mundo seja cor-de-rosa, mas ele não o é e John Green atira-nos isso à cara nesta história.
    Para aquelas pessoas que adoram citações, o livro traz-nos algumas bem interessantes, muito devido ao blog que o Davis escreve e vai actualizando, que começa sempre com uma.
    Sinceramente queria mais romance... Faltou-me algo... O problema de Aza cria uma falta de intimidade e proximidade com os outros personagens, torna-se num egocentrismo por vezes difícil de lidar, eu sei que é a doença, mas torna-se difícil de se envolver na história. Nota-se bem a minha "bipolaridade" em relação este livro? Gostei dele, mas não consigo deixar de lhe apontar os defeitos.
    E depois aquele final? É para deixar-me completamente louco... Acho que se o final fosse mais do meu agrado teria adorado muito mais este livro. 

"Em duas palavras posso resumir tudo o que aprendi sobre a vida: ela continua."
- Robert Frost, pág. 192



Primeiro item do Desafio Literário 2018 cumprido! :)


Boas leituras! =)
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Tiago Cripton Marques
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Mrs. Margot foi uma personagem fictícia criada para este blogue, inspirada no papel do Robin Williams no filme Mrs. Doubtfire.

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