Mrs. Margot
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    Este já era um lançamento muito esperado por mim, já há muito tempo que via as bloggers literárias brasileiras que sigo a tecerem os melhores elogios sobre este livro e quando finalmente foi publicado em Portugal, tive logo que o comprar e ainda bem que o fiz, porque posso começar por dizer que foi a melhor leitura que fiz este ano (até agora).
    O livro "Mil Beijos" da autora Tillie Cole é um lindo romance young-adult, cheia de metáforas bonitas para levarmos para a vida, não quero entrar muito em spoilers porque há uma razão para este livro ser muito bonito, essa razão passa pelo twist, pela razão que a protagonista corta relações com o rapaz que ama... só digo, vale muito a pena ler!


"A vida é frágil. E nessa fragilidade há força. Há amor. A vida é curta. Vive intensamente e ama ainda mais. Vive uma vida bela."


Título em Portugal: Mil Beijos
Título Original: A Thousand Boy Kisses
Autor(a): Tillie Cole
Nº de Páginas: 368
Lançamento: 05/2019
Editora: Quinta Essência

Sinopse:
    Um rapaz.
    Uma rapariga.
    Um elo que se forma num segundo. Um amor que nem o tempo ou a distância poderão destruir, pois é eterno…

    O jovem Rune Kristiansen está de regresso a Blossom Grove, na Georgia. Foi nessa pacata vila que, com apenas cinco anos, conheceu o amor da sua vida: Poppy Litchfield. Foi lá que cresceram juntos, que planearam um futuro a dois. Quando Rune foi obrigado a partir, os jovens trocaram juras de amor eterno. Poppy prometeu esperar… e subitamente, deixou de dar notícias.

    O que terá levado Poppy a remeter-se ao silêncio?
    Como pode ela ter esquecido tudo o que viveram juntos?
    Para poder avançar com a sua vida, Rune está decidido a deslindar o mistério do afastamento de Poppy. E também completar uma estranha e já antiga missão.

    Mas Rune não podia adivinhar que o pior golpe ainda está para vir….

    Depois de ler Mil Beijos, dificilmente irá esquecer o nome da sua autora, Tillie Cole. Vai rir, vai chorar, e vai reviver também o grande amor da sua vida…

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    Tenho lido cada vez menos, não só por causa de não andar com tanta cabeça para isso, como também tive várias leituras frustrantes seguidas, algumas deixadas mesmo a meio (coisa rara em mim), por isso já há algum tempo que não lia um livro tão bonito, que me fizesse chorar tanto.
Valeu a pena esperar pela edição portuguesa e ler uma história comovente.

    O amor de Poppy e Rune é transcendental, parecem duas almas velhas que se encontraram em criança e viveram um amor intenso, um verdadeiro conto de fadas, mas que estava destinado a ser um romance curto... Um afastamento radical provoca sempre questões, mudanças que podem ser irremediáveis, sobretudo na adolescência, nós mudamos, sentimentos mudam, a revolta parece sempre do tamanho do mundo e é difícil perdoar. O Rune mergulha nessa revolta entrando numa escuridão da qual é difícil sair, não percebendo porque Poppy que lhe jurou o amor eterno, de um momento para o outro deixou de comunicar, de dar notícias.
    Mas como nesta vida de karma, tudo o que vai volta, eles voltam a reencontrar-se...

    Os momentos descritos nesta história são completamente irresistíveis, idílicos... as flores de cerejeira, o nascer do sol, o significado dos mil beijos guardados num jarro...

    Não vou desvendar a razão porque Poppy cortou relações e contacto com Rune, porque essa é uma surpresa que o leitor precisa de ter, mas devo dizer que quando eles se reencontram, as feridas deles, tornam-se as nossas feridas... Chorei mesmo muito, houve alturas que tive que parar, deixar as lágrimas rolarem, soluçar mesmo se preciso, abraçar o livro e só depois continuar...

    Um romance young-adult com uma bonita história de amor incondicional, que ultrapassa todas as barreiras, sabendo que para se amar por inteiro tem que se deixar sangrar, sarar e seguir em frente, não é fácil... o livro foi muito lindo.

    E acabo com uma citação que só percebe quem ler o livro:
    “... e o meu coração quase explodiu.”


Boas leituras! =)
Mrs. Margot

    Tinha este livro cá por casa, que ofereceram ao namorado, fiquei curioso com o título deste livro, "A Rapariga que Lia no Metro" da autora Christine Féret-Fleury, há livros que podem ser uma verdadeira surpresa, mas não é o caso deste, foi uma desilusão.



Título em Portugal: A Rapariga que Lia no Metro
Título Original: La Fille qui lisait dans le métro
Autor(a): Christine Féret-Fleury
Nº de Páginas: 168
Lançamento: 11/2017
Editora: Porto Editora

Sinopse:
    De segunda a sexta-feira, sempre à mesma hora matutina, Juliette apanha o metro em Paris. Nesse caminho diário e rotineiro para um emprego cada vez mais rotineiro, a viagem na linha seis é a única oportunidade de que Juliette dispõe para sonhar.

    Aos poucos, essa necessidade espelha-se na observação dos demais passageiros, pelo menos, daqueles que leem: a velha senhora que coleciona edições raras, o ornitólogo amador, a rapariga apaixonada que chora sempre na página 247. Com curiosidade e ternura, Juliette observa-os como se, pelas suas leituras, lhes adivinhasse as paixões, e a diversidade das suas existências pudesse dar cor à sua vida, tão monótona e previsível.

    Até ao dia em que, seguindo um impulso invulgar, decide descer duas estações antes da paragem habitual - e esse gesto, aparentemente inocente e aleatório, acabará por se tornar o primeiro passo de uma experiência completamente alucinante e tão perturbadora quanto a de Alice no País das Maravilhas.

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    Este livro partia de uma ideia muito interessante, mas autora acabou por se divagar em vários assuntos sem nunca aprofundar nenhum deles e acabou por perder a mão a uma ideia que podia ter resultado muito bem.

    A ideia que mais gostei foi sem dúvida os "passadores", pessoas que iam buscar livros ao escritório de Soliman e os entregam a pessoas aleatórias, que após analisa-las lhes entregam um livro que achavam que ia ter alguma importância na vida delas ou que podia ser do gosto delas. Juliette, reparava nos livros que as pessoas liam no metro, descobre por acaso o escritório dos "passadores" e passa também ela a passar os livros para outras pessoas. E é só isto que o livro fala dentro desta temática que podia ter sido tão aprofundada.

    Outra questão interessante era saber qual a história da vida de Soliman e da sua querida filha Zaide, imigrantes em França, mas mais uma vez a autora não revelou grande coisa. 

    Este livro está cheio de referências a outros livros, os apaixonados por literatura vão gostar bastante disso. 

    Toda esta história é uma aventura de Juliette que infelizmente também não se sabe muito sobre ela, apenas se sabe que fazia um trabalho que não gostava e era apaixonada por livros. 

    A ideia deste livro até era muito boa, infelizmente espremida não houve grande história. A autora divaga bastante e não aprofunda nada. É natural que ao ler este livro nos percamos várias vezes sem saber para que rumo a história nos aponta.



Boas leituras! =)
Mrs. Margot
    Eu sou um grande fã dos filmes do Harry Potter, já vi e revi-os algumas vezes e confesso que antes de me tornar um leitor assíduo nunca tive grande curiosidade em ler os livros, muito por causa do hype que todos lhes davam, lembro-me bem da loucura dos adolescentes na minha pré-adolescência e adolescência, muitas vezes esperavam pelos lançamentos à meia-noite, iam para as filas enormes, os livros esgotavam depressa e como sempre fui um pouco do contra, quando todos liam e ficavam viciados, eu tentava ignorar, mas os filmes conquistaram-me logo. 
    Quando me tornei num leitor mais voraz os livros da autora J. K. Rowling ficaram logo na minha wishlist e finalmente tive a oportunidade de ler pela primeira vez, shame on me, o primeiro volume da saga Harry Potter, Harry Potter e a Pedra Filosofal. 


Título em Portugal: Harry Potter e a Pedra Filosofal
Título Original: Harry Potter and the Philosopher's Stone
Autor(a): J. K. Rowling
Nº de Páginas: 260
Lançamento: Reedição 2016
Editora: Editorial Presença
     



    Não vou mentir a dizer que não esperava mais do livro, esperava, mas também acredito que para quem leu o livro antes de assistir ao filme deve ter tido uma experiência bem diferente, e difícil partir para os livros sem já ter a imagem definida da história e todos os personagens.
    Sobre a história não há muito a dizer, já todos conhecem e devo dizer que fiquei muito surpreendido porque acho que este primeiro livro foi muito bem adaptado, todas as personagens foram incrivelmente bem conseguidas, os cenários, Hogwards, tudo o que é descrito podemos facilmente vê-lo no filme e eu gostei muito desta leitura, apesar de ter demorado a prender-me, quando chegou a meio eu já estava rendido, é uma leitura bastante fluída e prazerosa, até mesmo viciante.
    Quero muito ler o segundo volume, quero comprar estas edições especificas porque elas formam com a lombarda dos livros, o Castelo de Hogwards, acho um verdadeiro amor.



Boas leituras! =)
Mrs. Margot




    Com um ano de 2018 bem complicado a nível emocional uma das coisas que aconteceu foi ter menos motivação para ler, não que não tivesse vontade, mas não conseguia me concentrar, ler alguns livros que para mim não foram muito interessantes também não ajudou e pela primeira vez não cumpri o meu desafio anual do Goodreads, coloquei como meta 36 e apenas li 22 livros.

Estes foram os livros que li no ano de 2018



    De todos os que li no ano de 2018, há alguns muito interessantes e várias leituras que foram prazerosas mas destaco estes 5 que foram sem dúvida dos meus preferidos.


    Podem ler a opinião de quatro deles aqui no blog, 
o último ainda não fiz a review mas está para breve.

    “O Ódio Que Semeias” é um livro do género young-adult com drama à mistura, um livro que retrata a discriminação racial, com uma voz que precisa de ser ouvida, uma história tão boa que foi adaptada ao cinema e eu estou muito ansioso para ver.

    “Sonata em Auschwitz”, eu sou muito suspeito a falar de livros que tenham como pano de fundo a segunda guerra mundial, o holocausto, é um tema que me interessa muito e este livro cumpriu tudo o que espero de um livro dentro desse tema, foi lindo, intenso e eu gostei muito.

    “36 Perguntas Que Me Fizeram Gostar de Ti”, este é um livro do género young-adult, um romance leve, divertido e delicioso de ler, mas quando chega ao fim queremos mais... e consegui chegar à fala com a autora através do twitter, que me garantiu já estar a tratar da sequela, YAY.

    “Sorrisos Quebrados” era talvez dos livros mais aguardados por mim e correspondeu a todas as expectativas, lindo, romântico, intenso, dramático... os personagens apaixonam-nos a cada pagina, uma história de superação, cicatrizar as feridas e abrir espaço para um futuro.    

    “Um Verão em Itália”, li este livro em versão ebook em brasileiro, porque infelizmente ainda não saiu em Portugal, mas espero que seja lançado aqui, porque eu adorei, este é o meu tipo de leitura preferida, romance com viagens e quando se trata de Itália é meio caminho andado para me conquistaR, daquelas leituras gostosas de se ler em qualquer altura, leve, rápida, ideal para ler quando estamos de férias e queremos uma leitura descomplexada. Ainda não fiz a resenha dele, mas estará para breve.


    Como não cumpri o desafio da Goodreads no ano de 2018, este ano reduzi a minha meta para 25, espero cumprir e voltar a ganhar motivação para ler.

Boas leituras! =) 
Mrs. Margot 

    Uma das minhas recentes leituras era um livro que estava na minha wishlist há já algum tempo, desde que o vi lançado na sua versão brasileira, é ele o livro “A Lógica Inexplicável da Minha Vida” de Benjamin Alire Sáenz é uma história dentro do género young-adult.


Título em Portugal: A Lógica Inexplicável da Minha Vida
Título Original: The Inexplicable Logic of My Life
Autor(a): Benjamin Alire Sáenz
Nº de Páginas: 400
Lançamento: 09/2017
Editora: TopSeller

    Confesso que parti para este livro com uma ideia bastante errada, as pessoas que me foram vendendo a ideia do livro é algumas resenhas que vi, diziam ser um romance young-adult lgbt e não podia estar mais longe da verdade, a única coisa que confere é ser mesmo young-adult, este livro não é um romance e não é um livro lgbt, a personagem principal é heterossexual, de lgbt apenas tem o seu melhor amigo e pai que são gays, facto que na minha opinião é completamente irrelevante.


"Só porque o meu amor não é perfeito, não quer dizer que não te ame."

    Sobre este livro ser um romance, pois não é, mas o tema geral é o amor, não de casal, mas os mais diversos amores incondicionais, amor entre pai e filho, amor de família, amor entre amigos e a superação das perdas, Salvador, Sam e Fito são 3 amigos que ao longo do livro vão ter isso em comum, a perda de um ente querido muito importante nas vidas deles e a história mostra-nos como precisamos das pessoas que nos amam para ultrapassar os tempos mais difíceis. Destaco desta história a linda e maravilhosa relação que o Salvador tem com a sua família adoptiva, sobretudo com o seu pai e avó.


    É um livro muito querido que conseguiu arrancar-me algumas lágrimas e que vale muito a pena, tem uma edição muito bonita, os capítulos são muito pequenos e é escrito praticamente em forma de diário pela voz do Salvador, é uma leitura rápida e bastante fluída que me agradou muito.   
    Esta história também conta com a cultura mexicana como pano de fundo, o que para mim acaba por ser sempre uma característica deliciosa de se ler, quando é inserida aos poucos sem dar um excesso de informação, tal como felizmente acontece neste livro.
     



Boas leituras! =)
Mrs. Margot


    O livro "1001 Coisas que Nunca te Disse" da autora Catarina Rodrigues foi lançado pela Oficina do Livro e chegou-me a casa por pura surpresa, pouco conhecia do livro, já tinha visto ser partilhado e comentado através do meu feed do facebook, mas na verdade não sabia nada sobre a história que ele trazia, por isso este foi daqueles poucos livros que me aventurei pelas suas páginas completamente ao desconhecido.


Título: 1001 Coisas que Nunca te Disse
Autor: Catarina Rodrigues
Nº de Páginas: 280
Lançamento: 06/2018
Editora: Oficina do Livro

Sinopse:
    Quando a vida que tens como garantida se desfaz, questionas tudo. Quando alguém te deixa, parte de ti fica perdida. Após um relacionamento falhado, uma jovem mulher decide reescrever a sua história e embarca numa longa jornada. Durante cerca de três anos, viaja por diferentes lugares do Mundo e dentro dela. Entre o passado e o presente, descobre o valor da dor, da perda, da identidade, da felicidade e traça o caminho do perdão. Porque um grande amor muda a tua vida para sempre.

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    Começar por dizer que vou tentar ser justo com esta obra, não querendo fazer comparações porque acho sempre injusto para com os outros e não tendo mesmo nada a ver um com o outro, este livro para mim é como o "Comer, Orar, Amar" de Elizabeth Gilbert, muitos detestam, outros adoram, eu sou dos que adora, porque acho tem que ser lido no momento certo na nossa vida tal como este.

    A razão de achar que este livro vai ter uma receptividade diferente consoante a altura em que o estamos a ler é devido à sua temática, à sua carga emocional que não é fácil de gerir, todos nós já tivemos um desgosto de amor, mas aqui eu acho que a história é maior que isso, não é só o fim de um namoro, é um fim de um projecto a dois, é uma traição tripla, ao projecto planeado, amorosa e de amizade.

    Esta é a história de Sara, uma jovem que viveu uma bela amizade com o David e que essa mesma se transformou em amor. Um amor intenso, de entrega, com planos de se querer casar, ter uma vida ao lado daquela pessoa e tal como esse amor era intenso, também o seu sofrimento o foi, depois de romper o namoro, descobrir a traição do seu namorado com a sua amiga, tudo o que lhe restou foi a dor, a mágoa...


Não te mintas. Não te enganes. Não tentes fingir que está tudo bem. Deixa doer.

    Em género de diário, escrevendo-lhe cartas com tudo o que lhe gostaria de dizer, vamos acompanhando as viagens de Sara, conhecendo um pouco da história de ambos, o passado e o presente.


Dizer que amo é dizer-te adeus todos os dias.

    Como comecei por dizer eu vou tentar ser justo, a razão disso é que eu acho que não foi a melhor altura para ler este livro, porque estou a passar por uma fase em que consigo me relacionar com demasiadas coisas nesta história e com a personagem, a carga emocional é muito intensa e pesada. Houve muitas "cartas" que gostei, mas houve outras que me irritaram um pouco sobretudo com as generalizações, como "todos os homens isto...", "todos os homens aquilo...", acho sempre perigoso e injusto generalizar ou cair em estereótipos.

    Pelo facto de a história ser quase em jeito de diário há pouco diálogo, o que torna a leitura um pouco cansativa, pouco dinâmica e pouco fluída.

    Positivamente tenho que realçar que apesar de não haver capítulos, as histórias em jeito de "carta" são curtas o que é muito funcional para dar uma pausa e depois retomar a leitura sem dificuldade, sem aquele medo de não nos lembrarmos do que aconteceu antes.

    Outro ponto positivo é para aquelas pessoas que adoram citações, este livro tem várias passagens bonitas que vão fazer apontar num bloco de notas para partilhar mais tarde.

    Resumindo, aconselho este livro a pessoas que estejam com a capacidade e força suficientes para encarar uma história com uma carga emocional forte, que vai vos levar numa viagem em jeito de montanha russa de emoções e podem ter uma certeza, este livro não vos vai ser indiferente, vão ser capazes de se relacionar com várias coisas e situações.

    Sem querer dar nenhum spoiler, só posso dizer que quando cheguei ao final, adorei o final que autora deu para este livro, senti-me recompensado pelo caminho tortuoso, foi quase como se tivesse feito justiça, como um verdadeiro fecho de um ciclo. 


Boas leituras! =)


    Este era talvez dos lançamentos mais aguardados por mim, desde que soube da adaptação ao cinema que tinha muita curiosidade em conhecer esta história e fiquei muito feliz que a editora Clube do Autor decidiu lançar a versão portuguesa, "Chama-Me pelo Teu Nome" do autor André Aciman foi a minha mais recente leitura, uma história que está entre as categorias young adult e new adult, um romance lgbt que tem o sul da Itália como pano de fundo.



Título em Portugal: Chama-Me pelo Teu Nome
Título Original: Call Me By Your Name
Autor: André Aciman
Nº de Páginas: 284
Lançamento: 06/2018
Editora: Clube do Autor

Sinopse:
Chama-me pelo Teu Nome é um romance arrebatador sobre o desejo e a experiência da atração. Uma das grandes histórias de amor do nosso tempo, narrada de forma inteligente e imprevisível.

Na idílica Riviera italiana nasce um romance intenso entre um rapaz de dezassete anos e o convidado dos pais, um estudante universitário que irá passar com eles umas semanas no verão.

A mansão sobre as falésias é povoada por um conjunto de personagens excêntricas, com um gosto especial pela boa vida. Mas nenhum dos jovens está preparado para as consequências da atracção, que, durante essas apaixonadas semanas de calor, mar e vinho, faz crescer entre eles o fascínio e o desejo, sentimentos que não conseguem suprimir, apesar de todas as proibições e dos perigos.

Divididos entre o receio das consequências e o fascínio que não conseguem esconder, avançam e recuam movidos pela curiosidade, o desejo, a obsessão e o medo, até se deixarem levar por uma paixão arrebatadora e descobrirem uma intimidade rara que temem nunca mais encontrar.

Chama-me pelo Teu Nome não é só uma história intemporal, é também uma análise franca, bela e dura sobre a paixão - como agimos, pensamos e sentimos. Uma elegia ao amor e um livro inesquecível.
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    Começar por dizer que esperei ler primeiro o livro para depois assistir o filme, estava com muitas expectativas e confesso que não foram correspondidas na totalidade.

    Este livro traz-nos a história de Élio, um jovem de 17 anos que vive no sul de Itália, os seus pais costumam ter um género de programa em que hospedam uma pessoa durante o verão e em troca o pai (que é professor) ajuda essa pessoa com os seus manuscritos. O novo hospede chama-se Oliver, um jovem professor americano de 24 anos e antes mesmo de o conhecer, já Élio o tinha escolhido através de uma fotografia para ser o próximo, algo naquele rapaz inquietava o seu ser, mas foi quando o conheceu pessoalmente que o seu mundo acabaria por dar uma reviravolta.

    A paixão, o desejo, a obsessão de Élio é fruto da descoberta da sua sexualidade, de quem ele é, a confusão, a dúvida típica da idade faz com que não só esse desejo ardente pelo Oliver seja visível, como o seu envolvimento com Marzia parece uma forma de colocar tudo a descoberto, explorar o seu prazer.

    Resta saber se Élio será correspondido, se os sentimentos de Oliver se assemelham aos seus e caso isso aconteça, como será o futuro daquela relação... Desta descoberta e aventura somos presenteados com vários momentos deliciosos outros bastante perturbadores.

    Esta história é-nos contada quase em jeito de diário, a escrita quase nos transporta para os olhos de Élio, conseguimos observar tudo através da sua experiência e isso é bom porque trouxe à escrita uma grande intensidade, a percepção dos seus sentimentos, o seu desejo, a sua confusão... nós conseguimos sentir a cada palavra.

    Um dos pontos que eu acho que o autor pecou foi pelo excesso de intensidade de Élio, quase como se tivéssemos a ler os seus pensamentos a toda a hora, a leitura não foi tão fluída porque houve muito pouco diálogo com Oliver, na verdade deixou-me com bastante pena não conseguir conhecer mais desse personagem, o pouco que se conhece é fruto da observação de Élio.

    Além do ponto anterior negativo, também tenho que realçar que o final foi para mim muito decepcionante e mesmo frustrante, não sou o maior fã de finais em aberto, gosto de uma boa conclusão, mesmo que ela não me agrade, o que não acontece neste livro e essa foi a grande diferença que eu senti em relação ao filme, este foi dos poucos casos que gostei um pouco mais do filme e foi exactamente por causa do final, porque o filme tem um final que é definitivo, bom ou mau, é definitivo, não deixa nada em aberto.

    Uma coisa é certa, gostando ou não desta leitura, é um livro que não deixa ninguém indiferente, tem muita coisa boa, outras questões podem ser meramente um gosto pessoal. Fico bastante satisfeito que haja editoras a pegarem em livros com temáticas lgbt, acho muito importante porque a oferta não é muita, sobretudo em Portugal.

    É uma leitura que não é muito massuda, apesar de como referi a cima, podia ser mais fluída, é uma boa leitura e aconselho depois a assistirem o filme, porque é definitivamente uma boa adaptação.



Boas leituras! =)

    O autor Claudio Hochman não é um nome novo aqui no blog, há poucos meses o autor tinha-me enviado um exemplar do livro Livro-te: Pássaro que voa de Claudio Hochman (Opinião), um livro que foi uma verdadeira surpresa e agora enviou-me um exemplar do mais recente livro "Famílias Destrambelhadas", que em semelhança ao anterior traz ilustrações muito bonitas, temas difíceis e uma escrita cheia de humanidade.


Título: Famílias Destrambelhadas
Autor: Claudio Hochman
Nº de Páginas: 32
Lançamento: 06/2018
Editora: Livros Horizonte

Sinopse:
Existem por aí umas famílias realmente peculiares…

A algumas falta-lhes um bocado de sal e a outras sobra-lhes pimenta.

Se acham que a vossa família é um pouco destrambelhada, venham conhecer as doze retratadas neste livro.

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    Este é mais um livro infantil que em semelhança com o anterior deve ser lido por miúdos e graúdos, ou fazendo uma alusão ao título do livro, deve ser lido por famílias e porquê? Porque mais uma vez o autor tem a capacidade através de contos infantis retratar assuntos bastante duros da nossa sociedade actual como o preconceito, o racismo, a xenofobia, a pobreza, entre outros.

    Cada conto vem acompanhado por lindas ilustrações de João Vaz de Carvalho que reflectem bem o que cada história pretende transmitir. Deixo aqui uma das minhas preferidas.


    Só posso dizer que gostei muito, confesso que gostei mais do primeiro, mas este também é um livro muito bonito e que soube a pouco, poderia me perder por mais umas quantas páginas. Gostei muito do retrato de famílias diferentes, mas confesso que até à última página estava à espera de ver uma família com um casal do mesmo sexo, fica o desafio para um próximo livro. 

    Após dois livros e de já conhecer um pouco da sua escrita, acho que ela é bastante reveladora da humanidade deste autor com uma voz que tem uma urgência de ser ouvida, em fazer-se ouvir... Espero que as suas palavras possam chegar a mais pessoas, pois temos todos o dever de fazer deste mundo um cantinho bem melhor.      


Boas leituras! =)

    "Sorrisos Quebrados" da autora Sofia Silva era um livro que eu já queria ler há muito tempo, desde que o vi lançado no Brasil apaixonei-me de imediato por esta capa e não só fiquei feliz por terem-no publicado em Portugal, como adorei que tivessem mantido a capa, é um livro que acho que se pode catalogar no género "new adult", um romance, um drama... uma história que podia ser real.


Título: Sorrisos Quebrados
Autor(a): Sofia Silva
Nº de Páginas: 256
Lançamento: 05/2018
Editora: Editorial Presença

Sinopse:
    Mais de 1 milhão de leituras na plataforma online Wattpad em apenas 1 ano Paola está num momento chave da sua vida. Vai ter de decidir se quer continuar a viver ou se vai deixar-se morrer às mãos do homem por quem um dia se apaixonou e com quem veio a casar. Como foi possível que aquele homem bem parecido, poderoso e deslumbrante se tornasse no monstro que a está a destruir? Mas Paola decide viver.

    E, no mais improvável dos lugares, vai encontrar de novo a luz e descobrir que, afinal, é possível amar outra vez. Sorrisos Quebrados marca a estreia de Sofia Silva na escrita de ficção. Um romance sobre violência doméstica, abuso sexual e as segundas oportunidades que a vida por vezes reserva.
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    Esperava sinceramente um romance cor-de-rosa e de facto, este livro não correspondeu a essa realidade, o que me fez gostar ainda mais dele foi essa surpresa, é quase como se fosse um palácio em ruínas, uns vêem apenas destroços outros vêem a sua beleza.

    Esta é uma história de amor, nas suas mais diversas formas, começando naturalmente pelo amor próprio, o amor pelo outro, o amor pelos filhos, o amor pela vida. É uma história de coragem e superação, de transformar dor em vida. Este livro é um bom drama que preencheu todos os requisitos que gosto numa leitura e além disso está recheado de passagens tão bonitas, que dá vontade de espalhar essas citações.


"Passei a ter receio de respirar perto dele, ou parar de respirar nas mãos dele."

    A autora apresenta-nos as primeiras páginas deste livro como um verdadeiro murro no estômago e sem aviso prévio, entramos numa espiral de violência que culmina na quase morte de Paola, que fica desfigurada e com cicatrizes por todo o corpo, quando o seu marido tenta mata-la. Paola sofre de violência doméstica e no dia que ganha forças para fugir, quase foi o seu fim.


"Às vezes, encontramos conforto no lugar que um dia tememos."

    Paola está internada na Clínica há alguns anos por opção, passa os seus dias a pintar e um dia conhece Sol, um pequeno raio de luz, filha de André, um homem alto e robusto. Entre a pequena menina e Paola cresce um forte sentimento inexplicável, talvez pelas suas semelhanças, Sol foi magoada no passado e não consegue se relacionar com outras crianças, com outros adultos, excepto o seu pai e os seus avós.


"Às vezes, precisamos olhar para as pessoas com o coração e não com os olhos, pois só assim vemos quem realmente são."

    Há traumas difíceis de ultrapassar, há marcas difíceis de apagar, as físicas que Paola enverga são impossíveis de disfarçar e as emocionais, precisam de sarar pouco a pouco.
    A paixão entre ela e André é inevitável, mas existem questões que os impedem de construir uma relação, ela não consegue confiar que um homem não a vai magoar e ele não quer voltar a confiar numa mulher que quase lhe destrói a vida.

    É uma história que se lê num instante, por vezes difícil de encarar, sobretudo com temas tão pesados como a violência doméstica e o abuso infantil, mas é viciante, é bonita, tem analogias lindas, com momentos verdadeiramente irresistíveis, uma pitada de erotismo mas com muito bom gosto e os personagens são deliciosos, é fácil sentir uma enorme empatia por Paola e é muito fácil apaixonarmo-nos pelo querido André, aquele gigante com um coração meigo e protector.


"O universo pode ser um lugar escuro, mas basta uma estrela para o iluminar."

    Correspondeu a todas as minhas expectativas, gostei muito desta leitura e estou curioso para ler os próximos 3 volumes que a autora vai lançar desta série, segundo ela são leituras independentes mas que têm ligações entre eles e que o último explicará algo que mudará a visão de toda a série. 


"Juntos descobriremos que os sorrisos mais lindos estão escondidos nos rostos mais tristes."



Boas leituras! =) 

    Já confessei aqui no blog o quanto adoro adaptações, gosto muito de ler os livros e ver os seus respectivos filmes, mesmo sabendo que muitas vezes são frustrantes porque não correspondem à expectativa que temos deles, mas há outros que superam.

    "A Cada Dia" é um livro do género young-adult do autor David Levithan, foi a minha primeira experiência com este autor e confesso que não fiquei muito surpreendido com a sua escrita, talvez não tivesse sido o melhor livro para isso.


Título em Portugal: A Cada Dia
Título Original: Every Day
Autor(a): David Levithan
Nº de Páginas: 288
Lançamento: 02/2015
Editora: TopSeller

Sinopse:
    A cada dia, A acorda no corpo de uma pessoa diferente. Nunca sabe quem será nem onde estará. A já se conformou com a sua sorte e criou regras para a sua vida:
    Nunca se apegar muito. Evitar ser notado. Não interferir.
    Tudo corre bem até que A acorda no corpo de Justin e conhece Rhiannon, a namorada de Justin. A partir desse momento, as regras de vida de A não mais se aplicam. Porque, finalmente, A encontrou alguém com quem quer estar a cada dia, todos os dias.
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    A sinopse realmente explica bem o que é a história deste livro.

    Sinceramente esperava muito mais desta história, devo confessar que me desiludiu muito, achei as primeiras 70 páginas pouco confusas, o que tornou a leitura um pouco mais lenta, depois que começamos a engrenar na história, quando a rapariga passa a saber tudo, a leitura torna-se mais fluída, mais interessante... Mas depois chegamos ao final, para além de algumas respostas que ficaram por esclarecer, achei o final muito decepcionante, talvez seria utópico pedir um final feliz, mas pelo menos que tivesse sido um final decente, na minha opinião não foi.
    As 3 estrelas são pela ideia que achei boa e pelos personagens que eu devo dizer que gostei, porque senão ainda teria dado menos.

    Depois de ter escrito a minha opinião reparei que este livro tem um segundo e um terceiro volume, provavelmente explica o final decepcionante, mas mesmo assim não fiquei assim tão curioso em continuar esta história, sinto que provavelmente só me iria decepcionar mais.



Título em Portugal: A Cada Dia
Título Original: Every Day
Ano: 2018

    Confesso que depois de ler o livro a minha vontade de assistir o filme não era muita, em relação à adaptação, foi uma adaptação bem feita, tem alguns pormenores que não acontecem no livro e tem alguns pormenores no livro que não são relatados no filme, sobretudo o facto de haver mais pessoas como A, não quero deixar spoiler aqui, mas é uma personagem com quem ele se cruza no filme.
    Acho que o filme consegue superar um pouco o livro, mas continua para mim a ter um final decepcionante, sem dar grandes respostas ou explicações, não preenche as minhas medidas, talvez quem o veja sem ler o livro pode gostar muito do filme.



Boas leituras e bons serões! =)

 

    A minha mais recente leitura foi o livro "A Coroa" da autora Kiera Cass, foi um dos presentes de aniversário que recebi, finalmente tive a oportunidade de acabar a série "A Seleção", este é o quinto livro desta série que atrevo-me a dizer que até agora foi a minha favorita. Uma série do género young-adult e distopia. 


Título em Portugal: A Coroa (#5)
Título Original: The Crown (#5)
Autor(a): Kiera Cass
Nº de Páginas: 272
Lançamento: 11/2017
Editora: Marcador

Sinopse:

Muitos pretendentes, apenas um coração.

    Este é o volume final da saga «A Seleção», que apaixonou milhares de leitores por todo o mundo! Em A Herdeira, o universo de A Seleção entrou numa nova era. Vinte anos se passaram desde que America Singer e o príncipe Maxon se apaixonaram, e a filha do casal é a primeira a passar pela sua própria seleção. Eadlyn não acreditava que encontraria um companheiro entre os trinta e cinco pretendentes do concurso, muito menos o amor verdadeiro. Mas às vezes o coração tem uma maneira estranha de surpreender-nos... E agora Eadlyn precisa fazer uma escolha muito mais difícil - e importante - do que esperava.
_____________________________________

    "A Coroa" segue a história que tinha começado com o livro anterior "A Herdeira", Eadlyn começou uma Seleção com 35 pretendentes, uma forma de tentar aproximá-la ao seu povo que não a aprecia muito.
    Eadlyn sempre foi uma menina mimada, fútil e com um feitio difícil de lidar, achava-se superior a tudo e a todos, mas a Seleção deu-lhe a conhecer 35 rapazes com as mais diversas histórias de vida, vindos de meios totalmente diferentes uns dos outros, da pobreza ao conforto, o que fez com que ela descesse à terra e abrisse os olhos para o que a rodeia. O que ela não esperava era ter que amadurecer tão depressa, com a partida do seu irmão gémeo, a doença repentina da mãe e o afastamento do pai para acompanhar a sua mulher, Eadlyn tem que se preparar para tomar posse do trono e reinar o seu povo, escolher um pretendente a marido e tentar conquistar o afecto do seu povo.  

    A tarefa que ela tem à frente não é fácil e será dificultada por oportunistas, pelo seu coração e pela imagem que o povo tem dela, imagem essa que ela não consegue mudar.

    Ela não tinha grandes expectativas em relação à Seleção, mas aos poucos foi baixando a sua guarda e dando hipótese a que eles a pudessem conhecer, o resultado de tudo isso chega a um passo em que terá que decidir se segue o seu coração e acaba por deitar tudo a perder ou fazer o que é melhor para o seu povo, qual o seu maior compromisso? Com o seu coração? Ou com o seu dever de rainha?

    Gostei muito deste livro, confesso que ela não ficou com a pessoa que eu desejei e estava mesmo a torcer para que isso acontecesse, mas apesar disso não posso dizer que tenha desgostado da pessoa que ela escolheu, por tanto só posso dizer que foi um bom final, uma história que continuou a surpreender até ao final, revelando alguns segredos.

    É sem dúvida a minha série preferida e estou muito contente que em julho vai ser publicada em Portugal uma colectânea de contos desta série intitulada "Felizes Para Sempre", eu já li a versão brasileira, vai ser óptimo para complementar esta colecção.

    É uma série que se lê muito bem, com uma história deliciosa que nos deixa presos desde a primeira página, apesar de ser uma série juvenil, na verdade acho que os personagens foram construídos sobre uma perspectiva mais madura e não tão adolescente, são leituras bastante fluídas e viciantes. O meu prefiro será sempre o terceiro livro "A Escolha". 



Podem ler a opinião dos outros volumes aqui:
Livro-te: A Seleção | Livro-te: A Elite | Livro-te: A Escolha | Livro-te: A Herdeira


Boas leituras! =)
  

    Antes de mais tenho que agradecer à editora Gailivro por me terem enviado um exemplar deste livro, o "Um de Nós Mente" da autora Karen M. McManus que foi a minha mais recente leitura, uma história young adult com thriller à mistura.


Título em Portugal: Um de Nós Mente
Título Original: One of Us Is Lying
Autor(a): Karen M. McManus
Nº de Páginas: 336
Lançamento: 05/2018
Editora: Edições Gailivro
Sinopse:
Simon Kelleher é o criador do Má-Língua, uma nova aplicação que está a encurralar a elite de Bayview High, revelando pormenores da vida privada dos alunos da escola.
Mas o caso torna-se mais grave quando Simon e quatro colegas ficam fechados de castigo numa sala, e ele morre diante das suas vítimas.

Os quatro que se tornam suspeitos imediatos do homicídio, são:
A melhor aluna da escola, Bronwyn que nunca viola uma regra e quer entrar em Yale.
A estrela da equipa de basebol de Bayview, Cooper.
Nate, o criminoso, que está em liberdade condicional por vender droga.
A menina bonita, Addy, que parece ter a vida perfeita ao lado do namorado perfeito.

Que segredos queriam esconder para eliminar Simon?
Quem será o culpado?
_____________________________

    Tenho que começar por dizer que o género "thriller" não é um género literário que aprecie muito mas como este era mistura com young adult achei que seria um bom livro para começar a desbravar caminhos pelos thrillers e apesar dessa mistura, acho que esta história é mais um romance juvenil.

    A história deste livro conta no início com uma morte, a de Simon, um aluno conflituoso, que espalhava segredos dos alunos numa aplicação popular intitulada "Má-Língua", morre numa sala onde estava com mais 4 alunos de castigo, Bronwyn uma estudante brilhante, Cooper a estrela de basebol com um futuro promissor, Addy a menina bonita e popular que namora com um atleta e Nate um rapaz que está em liberdade condicional por vender droga.
    Simon sabia de um segredo de cada um deles e estava prestes a publicar na aplicação, mas morreu antes disso. Todos tinham razões para o matar, mas quem seria capaz de o fazer? Quem está a mentir? Todos? Um deles é mentor? Quem sabia da alergia a amendoins do Simon? Quem roubou as canetas de epinefrina? Quem planeou tudo ao pormenor? Quantos inimigos semeou Simon com a sua aplicação? Quem verdadeiramente lamentaria a sua morte?

    Uma história que vai nos respondendo a estas perguntas aos poucos, fazendo-nos mudar constantemente de direcção sobre quem achamos que é o verdadeiro culpado.

    Sendo uma história young-adult com os ritmos típicos dos thrillers pensei que a leitura fosse mais rápida e fluída, mas isso não aconteceu, no entanto isso não foi um grande problema. Os capítulo são facilmente identificáveis com os nomes dos personagens e a data, cada capítulo é contado sobre o ponto de vista de cada um dos quatro envolvidos.
.
    Gostei muito dos personagens que autora nos apresentou, com personalidades distintas e bem vincadas, acho que cada um é interessante à sua maneira, mas talvez aquele que mais criei uma ligação tenha sido mesmo o Nate.
    O desfecho não foi uma grande surpresa, mas acho que foi muito bem conseguido, gostei da forma como a autora concretizou a sua ideia e ainda conseguiu criar muita tensão nesse desfecho, mas confesso que apesar disso esperava um final um pouco mais desenvolvido, naquelas últimas páginas gostava de ter tido mais informação sobre o futuro dos personagens e das suas relações.
    O balanço é muito positivo, gostei muito desta leitura, recomendo porque acho que se lê muito bem, apesar de não ser uma leitura tão rápida e tão fluída, é uma leitura viciante, que nos faz ficar agarrados e querer ler sempre mais, descobrir o que se segue, encontrar o culpado. 



Boas leituras! =)


    A segunda temporada da série "13 Reasons Why" é lançada amanhã e para reavivar a história na minha cabeça decidi ler recentemente o livro, que estava na minha estante à espera de uma oportunidade para o ler, então juntei o útil ao agradável. A minha mais recente leitura foi o livro "Por Treze Razões" do autor Jay Asher, uma história do género young-adult. 


Título em Portugal: Por Treze Razões
Título Original: Thirteen Reasons Why
Autor(a): Jay Asher
Nº de Páginas: 232
Lançamento: 04/2017
Editora: Editorial Presença

Sinopse:
Se estás a ouvir isto, é porque é tarde de mais

    Não podes parar o futuro, nem voltar atrás ao passado. A única maneira de perceberes o mistério... é carregando no play. 

    Clay Jensen não quer ter nada a ver com as cassetes gravadas por Hannah Baker. Hannah está morta. Os seus segredos foram enterrados com ela. Mas a voz de Hannah diz a Clay que o nome dele está gravado naquelas cassetes e que ele é, em parte, responsável pela sua morte. 

    Clay ouve as gravações ao longo da noite. Ele segue as palavras gravadas de Hannah pela pequena cidade onde vive… e o que descobre muda a sua vida para sempre.
______________________________________________


    Tenho que referir que como já tinha visto a série primeiro, então esta história não foi nenhuma surpresa, primeiro que tudo acho que a adaptação foi muito bem feita e talvez (o que é raro para mim) até consiga superar o livro, mas no fundo acho que se completam muito bem.

    Das diferenças que mais notei foi talvez o personagem Clay do livro ser um jovem um pouco mais depressivo, o que confesso que me surpreendeu um pouco, sobretudo por ele neste livro pensar no seu próprio suicídio.

    Não me perguntem porquê porque não saberei explicar, mas a pessoa que mais odiei na série com todas as minhas forças foi a Courtney, neste livro acho que ela passa bem despercebida, sem grande graça a história com ela, sem muita importância no fundo, talvez tenha sido a personalidade da actriz da série que tenha criado estas emoções viscerais.

    Ao finalizar o livro, só posso dizer que o elenco da série foi muito bem escolhido, sobretudo no caso do Clay e da Hannah, acho que eles reflectem na perfeição o carácter das personagens do livro, captaram toda a essência de cada um.

    No entanto senti falta, acho que é aí que a série serve de complemento, foi da parte envolvida dos pais, neste livro ela é praticamente nula e acho que era essencial nesta história, ver o sofrimento dos pais, as responsabilidades que também eles tiveram, as situações que os levaram a serem tão "distraídos" e a reacção deles às cassetes, faltou isto tudo que só podemos ter com série.

    A história é viciante, verdadeiramente intensa, consumi-a num instante, queria sempre ler mais mesmo que estivesse a morrer de sono e tivesse que ir dormir. Uma excelente história young-adult que nos traz inúmeras reflexões necessárias e urgentes nos dias que correm, uma grande chamada da atenção para prestarmos mais atenção ao Outro, a quem nos rodeia, a sermos simpáticos, a interessar-nos pelo bem estar dos outros, sobretudo numa era das redes sociais, onde podemos sofrer ou ofender alguém num segundo, o ódio propaga-se muito mais facilmente, se o bulliyng já era algo bastante preocupante, o cyberbullying não lhe fica nada atrás. Temos que ter noção que os nossos actos podem de facto destruir vidas!!! 

Mais um item cumprido do desafio literário a que me propus neste ano Ano Literário + Desafio




Boas leituras! =)



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