Mrs. Margot
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Os traumas deixam marcas para toda a vida, como cicatrizes, algumas cicatrizadas, outras que doem quando se toca, outras que ficam como aquela dor fantasma que só aparece muito de vez em quando e aquelas mais doloridas.


Eu tenho muitas. 


Devido ao bullying, hoje com 32 anos, quando ainda passo por um grupo de rapazes adolescentes, a minha respiração fica entrecortada, o meu passo é cauteloso, o meu coração dispara. 


De tanto assistir a violência, a primeira vez que um namorado ameaçou de me bater, tive o meu primeiro ataque de pânico, achei que ia morrer com falta de ar. 


Quando o assunto sobre abuso sexual aparece, outrora ficava a chorar compulsivamente, a soluçar… embora já não aconteça tanto, por já estar mais resolvido, por vezes as lágrimas ainda rolam.


Se me agarram os dois braços ao mesmo tempo, eu paraliso por alguns segundos. 


Se falam alto perto de mim sem eu estar a contar, tremo involuntariamente. 


O nunca conseguir sentir-me verdadeiramente amado, o síndrome do abandono. 


A ansiedade, o pânico, a fobia social, a depressão, são consequências desses vários traumas, dessas cicatrizes. 


É se vítima toda a vida, essas pessoas não só acabam com o nosso ser com esses actos, como fazem com que toda uma vida tenhamos que levar com as sequelas dessas marcas. 

Estas são algumas minhas… que são despertadas pelos chamados “gatilhos”, que podem aparecer do nada ou por alguma razão em específico.  


Hoje com a maturidade, com tudo o que passei, a dor, a solidão, a aprendizagem, o trabalho no amor próprio, fez-me entender o que era a responsabilidade afectiva, não só sou responsável pelos meus actos como também no que eles podem inferir no outro. Pena que a grande maioria acho que nunca chega lá, nunca faz o seu “mea culpa”. 


Sou uma pessoa bastante empática, são várias as pessoas que já recorreram a mim para partilhar as suas histórias, as suas lutas e eu sinto sempre, que se com as minhas partilhas houver alguém que se sinta compreendido, já terá valido a pena. 






    Já não me recordo a última vez que tinha ido ao Bussaco, à fonte do Luso, faz parte das minhas memórias de infância irmos carregados de garrafões para enchermos lá na fonte, para cumprir essa tradição levámos uma garrafa para beber daquela água, já que o nosso passeio ia ser mesmo por ali. 

   Então fomos até à fonte do Luso, fomos caminhar pelo Palácio do Bussaco, fazer as trilhas envolventes, no meio da bela natureza, um tanto de verde que nos permite respirar, pausar, vendo o tempo passar mais devagar, tudo muito bonito, visitámos também o Miradouro da Cruz Alta e aquele pôr-do-sol estava de retirar o fôlego de tão belo. 

    Foi um passeio maravilhoso, o tempo esteve a nosso favor, conseguimos visitar tudo o que eu tinha planeado e foi um dia muito bem passado. 


    Acabámos o nosso passeio numa pastelaria perto da fonte, onde comemos o tradicional Morgado do Bussaco e embora seja bem agradável, não achámos assim uma iguaria de outro mundo, ainda bem que pedimos um para dividir pelos quatro, assim tivemos a oportunidade de provar. 

   Assim foi mais um passeio, explorando este nosso Portugal, com o novo amor e a família.  


A felicidade merece ser partilhada,

Tiago Marques

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Tiago Cripton Marques
Lisboa | Portugal
Fashion Designer / Couturier
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Mrs. Margot foi uma personagem fictícia criada para este blogue, inspirada no papel do Robin Williams no filme Mrs. Doubtfire.

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